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Alberto Fernández se defende das acusações da ex-esposa e diz que nunca agrediu Yañez ou qualquer outra mulher

O ex-presidente da Argentina afirma que "alguém incentivou Yañez a denunciá-lo"

Fabíola Yañez e Alberto Fernández (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)

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247 - O ex-presidente argentino Alberto Fernández está no centro de um escândalo desde que sua ex-esposa e mãe de seu filho, Fabiola Yañez, o acusou de violência de gênero e assédio psicológico, apresentando como prova fotografias de hematomas em seu rosto e corpo. As imagens, que foram amplamente divulgadas pela mídia, são parte do processo judicial que está sendo movido contra o ex-presidente.

Em entrevista ao jornal espanhol El País, Fernández, acompanhado por sua advogada, Mariana Arce, negou todas as acusações, alegando que "alguém incentivou Yañez a denunciá-lo".

Yañez concedeu uma entrevista ao portal argentino Infobae e relatou detalhes de seu relacionamento com Fernández. Ela mencionou as supostas infidelidades do ex-presidente e descreveu os quatro anos que passaram juntos na residência presidencial de Olivos como um "calvário". Segundo Yañez, ela foi submetida a um "terrorismo psicológico", que incluiu ameaças de suicídio feitas por Fernández caso ela decidisse denunciá-lo.

Entre os episódios mais perturbadores mencionados por Yañez está o momento em que ela descobriu fotos comprometedoras no telefone de seu filho pequeno, que envolviam Fernández e outras mulheres. Ela também relatou a situação após a controversa celebração de seu aniversário na residência de Olivos durante a pandemia, quando a Argentina estava sob rígidas medidas de isolamento. A divulgação das fotos da festa gerou uma crise de credibilidade do governo de Fernández, que ele tentou atribuir a Yañez, intensificando ainda mais a pressão psicológica sobre ela.

Fernández, por sua vez, continuou negando as acusações durante a entrevista, afirmando que nunca agrediu Yañez ou qualquer outra mulher. Ele alegou que as provas apresentadas, incluindo chats que o incriminam, são fabricadas e que ele irá "provar sua inocência" perante a Justiça. Ele ainda disse que em casos como este a "carga da prova" é invertida, colocando-o como presumido culpado e cabendo a ele provar que é inocente.

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