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    Ativistas de todo o mundo reafirmam apoio a Cuba em encontro internacional

    O comunicado do encontro também manifesta apoio à proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz

    Mais de 200 organizações populares internacionais manifestaram apoio a Cuba em Encontro de Solidariedade (Foto: Prensa Latina )

    Prensa Latina - Ativistas de todo o mundo expressaram nesta quinta-feira (2) seu apoio a Cuba e ratificaram o compromisso de continuar lutando pela paz, pela soberania e pelos direitos legítimos do povo.

    No encerramento do Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba e contra o Imperialismo, que se reuniu em Havana, os participantes exigiram o fim do bloqueio imposto pelos Estados Unidos e a imediata retirada da ilha da lista unilateral de países patrocinadores do terrorismo.

    Da mesma forma, exigiram o fim da perseguição e chantagem de nações e indivíduos que desejam estabelecer laços legítimos com a nação caribenha.

    Denunciaram os planos subversivos, as campanhas de intoxicação mediática e as ações de guerra não convencional e de quarta geração que visam enfraquecer a unidade do povo cubano em torno do Partido Comunista, do seu governo e dos seus líderes.

    Os ativistas, representantes de 220 organizações internacionais de solidariedade, sublinharam que, apesar das tentativas de Washington de isolar a maior das Antilhas, conta com o apoio do mundo.

    “Nós, todos aqui presentes, todos países irmãos, comprometemo-nos a reforçar a nossa solidariedade política e econômica através da promoção e apoio a iniciativas de cooperação”, afirmaram.

    Por meio de comunicado divulgado no evento, manifestaram seu apoio à proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz.

    Os delegados apelaram a mobilizações massivas e coordenadas com outras organizações amantes da paz, anti-guerra e ambientalistas que lutam internacionalmente e denunciam o aumento de bases militares na América Latina e no mundo.

    Defenderam a solução pacífica dos conflitos entre as nações, através do diálogo e das negociações, de acordo com o direito internacional e os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas.

    Neste sentido, rejeitaram a intrusão de forças policiais equatorianas na Embaixada do México em Quito, facto que qualificaram como uma violação da soberania da nação nortenha.

    Os ativistas exigiram a restauração do vice-presidente Jorge Glas à sua condição anterior ao ataque e o redirecionamento do seu caso de acordo com o direito internacional.

    Ratificaram também a sua determinação em trabalhar para tornar realidade uma ordem internacional mais justa, livre de armas nucleares e de conflitos bélicos.

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