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    Chanceler venezuelano responsabiliza os EUA por tentativa de golpe de Estado

    Venezuela rejeita ingerência dos EUA em seu processo eleitoral

    Yván Gil, chanceler da Yván Venezuela (Foto: Correo del Orinoco )

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    247 - O chanceler venezuelano, Yván Gil, responsabilizou o Governo dos Estados Unidos (EUA) por participar em uma tentativa de golpe de Estado em seu país, após a reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela nas eleições de 28 de julho passado.

    Através de sua conta na rede social X, o chanceler Gil referiu-se à conversa e felicitações do secretário do Departamento de Estado dos EUA, Antony Blinken, ao candidato da Plataforma Unitária (extrema direita), Edmundo González e à líder opositora María Corina Machado.

    "Com este novo passo em falso, os EUA demonstram que se colocaram à frente da tentativa de um golpe de Estado na Venezuela", expressou Yván Gil.

    No entanto, afirmou que as forças do chavismo derrotaram a oposição extremista no campo eleitoral.

    Agora, “os derrotaremos nesta aventura golpista e fascista. A paz triunfará e os lacaios não voltarão”, enfatizou o chanceler venezuelano.

    Horas antes, o chanceler Yván Gil rejeitou as declarações do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, considerando-as uma prova irrefutável de que Washington está à frente do golpe de Estado contra seu país e promove uma agenda violenta contra o povo venezuelano e suas instituições.

    Ao classificá-las como graves, o chanceler venezuelano questionou que o governo dos EUA “pretende assumir o papel do Poder Eleitoral venezuelano”, a mesma manobra que a extrema direita venezuelana liderada por María Corina Machado e Edmundo González tenta executar, interessados em deslegitimar essa instituição, criar uma paralela e não reconhecer o evento eleitoral do dia 28J.

    O chanceler venezuelano denunciou que para concretizar esta “perversa manobra”, a Casa Branca emprega “a mentira e a manipulação, através dos grandes poderes de comunicação global, incluindo o uso de redes sociais”.

    Precisou que o objetivo é “gerar uma narrativa falsa, que desemboque em violência nas ruas, executada por grupos criminosos e organizações fascistas, que se autodenominaram ‘comanditos’”.

    Yván Gil acusou esses grupos delinquentes de causar terror na população civil e atacar pontos sensíveis das comunidades, sob a ficção que se quer impor, contra a vontade majoritária do povo venezuelano.

    O chanceler afirmou que as instituições venezuelanas, consagradas na Constituição Bolivariana, têm atuado preservando a soberania nacional e popular.

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