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    Chefe das Forças Armadas do Equador afirma que grupos terroristas são os alvos das ações militares

    Decreto do presidente da República define a existência de um conflito armado interno no país

    Jaime Vela, chefe militar do Equador, ao centro, com ministros do governo de Daniel Noboa (Foto: Prensa Latina )

    Prensa Latina - O chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador, almirante Jaime Vela, garantiu nesta terça-feira (9) que todo grupo terrorista mencionado no decreto assinado pelo presidente Daniel Noboa é um alvo militar.

    Numa mensagem à nação após a reunião do Conselho de Segurança Pública e do Estado (Cosepe), o militar afirmou que nenhum ato de terror os fará ceder e enfrentarão com firmeza qualquer tentativa de desestabilização do território nacional. 

    Sublinhou que atuarão de acordo com o decreto executivo que reconheceu a existência de um conflito armado interno no país e classificou cerca de vinte grupos criminosos como terroristas. 

    Segundo o comandante, as ações violentas registradas nas últimas horas são a prova de que a atuação do governo atinge as estruturas criminosas de narcotraficantes e, em resposta, desencadearam uma onda de violência com o objetivo de assustar a população. 

    O chefe militar apelou aos cidadãos para que confiem nos militares e na polícia, porque “não vamos recuar nem negociar” face à atuação das organizações criminosas. 

    Estejam plenamente convencidos de que as Forças Armadas e a Polícia Nacional cumprirão o nosso juramento de defendê-los com a vida se necessário, disse o almirante na sua declaração que durou cerca de dois minutos. 

    Estiveram presentes ao lado de Vela a ministra do Governo, Mónica Palencia; o ministro da Defesa; Gian Carlos Loffredo, o comandante geral da Polícia Nacional, César Zapata; e o secretário da Administração, Arturo Félix.

    A reunião extraordinária da Cosepe, liderada pelo presidente Noboa, aconteceu a portas fechadas no Palácio Carondelet, sede do Executivo.

    O presidente da República reconheceu a existência de um conflito armado interno no país após os acontecimentos ocorridos desde a segunda-feira à noite, incluindo motins em prisões, carros-bomba, explosões, sequestros tos de policiais, assassinatos, entre outros crimes.

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