China destaca apoio a Cuba contra bloqueio e sanções dos EUA
As ações unilaterais dos Estados Unidos, que violam os princípios da Carta das Nações Unidas, são esmagadoramente condenadas pela comunidade internacional
Prensa Latina - O Ministério das Relações Exteriores da China saudou nesta quinta-feira (31), o apoio majoritário da comunidade internacional a Cuba contra o bloqueio dos Estados Unidos e exigiu a eliminação imediata desta política hostil.
"Mais uma vez a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução relevante com uma esmagadora maioria de 187 votos, demonstrando o firme apoio ao povo cubano na sua justa luta para salvaguardar a soberania e opor-se à interferência externa e ao bloqueio", disse o porta-voz da China Lin Jian em resposta à uma pergunta da Prensa Latina.
Na opinião do porta-voz, isto mostra que as ações unilaterais e intimidadoras dos Estados Unidos, que violam gravemente os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, são esmagadoramente condenadas pela comunidade internacional.
O porta-voz denunciou o profundo sofrimento que estas medidas coercitivas causam à população da ilha.
“Segundo dados de Cuba, o bloqueio dos Estados Unidos nas últimas seis décadas custou a Cuba mais de 160 bilhões de dólares, dos quais mais de cinco bilhões de dólares foram perdidos entre março de 2023 e fevereiro de 2024, afetando quase todas as áreas de subsistência, incluindo a alimentação, medicina e energia”, declarou.
Lin reafirmou a oposição do gigante asiático a este cerco e às sanções de Washington.
“Desde 1992, durante 32 anos consecutivos, a China votou a favor da resolução de Cuba, apelando ao fim deste bloqueio imposto pelos Estados Unidos na Assembleia Geral da ONU”, acrescentou.
O porta-voz sublinhou que Pequim manterá a sua posição firmemente a favor da equidade e justiça internacional e continuará a apoiar o povo cubano na sua resistência contra a interferência externa, em defesa da sua soberania e dignidade nacional.
Na véspera, a Assembleia Geral da ONU aprovou com 187 votos a favor, dois contra e uma abstenção a trigésima segunda resolução que exige o fim do bloqueio dos Estados Unidos contra a maior das Antilhas.
O resultado confirma o isolamento da nação do norte na sua política contra Havana, descrita pela comunidade internacional como obsoleta e sem sentido.
O representante permanente de Pequim na ONU, Fu Cong, exigiu o fim do bloqueio e a revogação das sanções unilaterais contra a ilha e apelou à retirada de Cuba da lista de países supostamente patrocinadores do terrorismo.
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