CIDH critica omissão do governo Bolsonaro com violência contra ianomâmis
A CIDH instou o estado brasileiro "a intensificar seus esforços para reparar e reverter a crise humanitária e de direitos humanos" que afeta os ianomâmis
247 - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e a Relatoria Especial sobre Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Redesca) emitiram nesta quarta-feira (8) um comunicado crítico à omissão do governo Jair Bolsonaro em relação à "situação de violência, ataques e assassinatos" vivida pelos indigenas ianomâmi no Norte do País, informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
"Apesar das múltiplas denúncias e solicitações de proteção por parte do povo Yanomami, [essas autoridades] ignoraram a situação de violência, ataques e assassinatos contra os integrantes dessa população", diz a CIDH, em nota.
"A Comissão e a Redesca instam o Estado do Brasil a intensificar seus esforços para reparar e reverter a crise humanitária e de direitos humanos que afeta a população Yanomami. Concretamente, pedem a proteção dos direitos à vida, à integridade pessoal, à saúde, à alimentação, à água e ao meio ambiente, bem como às terras, territórios e recursos naturais dessa população", afirma ainda.
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