Conferência Sul-Americana de Defesa é realizada no Equador com ataques dos EUA à China
O evento conta com a presença de 14 delegações internacionais
ARN - A Conferência Sul-Americana de Defesa (Southdec) foi inaugurada nesta quarta-feira (14), no Equador com a presença de 14 delegações da região e terá como foco a segurança ambiental.
Participam do encontro delegados da Argentina, Brasil, Colômbia, Guiana, Peru, Paraguai, Suriname, Uruguai e Chile, além de representantes dos Estados Unidos, Canadá, França, Holanda e Espanha.
Segundo o Ministério da Defesa do Equador, a conferência "fortalece a cooperação institucional e a luta conjunta contra ameaças comuns, como tráfico de drogas, tráfico de armas, segurança cibernética, entre outras".
A Conferência conta com a presença da comandante do Comando Sul dos Estados Unidos, Laura Richardson, que assegurou na abertura que vivemos "um momento crucial", pois as democracias "enfrentam uma série de desafios transversais que ameaçam o modo de vida e a liberdade que nos une".
Durante seu discurso, Richardson mencionou estudos de organizações latino-americanas que concluíram que "muitos dos megaprojetos financiados pela China estão causando erosão em rios, poluindo a água, destruindo terras férteis e desestabilizando ecossistemas delicados".
Sobre isso, ela acrescentou que todos os anos, centenas de embarcações chinesas operam pescando perto das Ilhas Galápagos e outras zonas econômicas exclusivas próximas à América do Sul.
Outro dos temas que serão discutidos na Conferência é a segurança no ambiente cibernético e informático.
"Os adversários estão se infiltrando em sistemas de computadores, roubando informações confidenciais, dados e lavando dinheiro no ciberespaço", disse a comandante, acrescentando que na América Latina, "a China está jogando xadrez e a Rússia está jogando damas", e acrescentou que "sua combinação multifacetada de ações está desestabilizando a região, fortalecendo o autoritarismo e minando os princípios democráticos", afirmou.
“Organizações ligadas à China têm bases na América do Sul, que podem usar para uso militar ou para potencialmente acessar informações confidenciais sobre cidadãos sul-americanos e norte-americanos”, concluiu.
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