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Cristina Kirchner condena Alberto Fernández e vê na agressão os aspectos mais sórdidos da condição humana

O ex-presidente da Argentina é acusado pela ex-primeira-dama de violência doméstica. Cristina Kirchner saiu em defesa, então, de Fabiola Yañez

Alberto Fernández e Cristina Kirchner (Foto: Agustín Marcarian/Reuters)

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Por Cristina Kirchner, no X - Alberto Fernández não foi um bom presidente. Tampouco foram Mauricio Macri ou Fernando De La Rúa, só para mencionar os que desempenharam seu mandato no que vai do século XXI. Certamente, a lista seria mais longa se estendêssemos a cronologia.

Mas as imagens que vimos ontem à noite transmitidas pelos meios de comunicação em uma virtual cadeia nacional, no que constitui uma verdadeira revitimização da denunciante, SÃO OUTRA COISA.

As fotos da Sra. Fabiola Yañez com hematomas em seu corpo e rosto, junto com os chats publicados que revelam o diálogo entre ela e o ex-presidente, não apenas mostram a surra recebida, mas também denunciam os aspectos mais sórdidos e obscuros da condição humana. Permitem comprovar, mais uma vez e dramaticamente, a situação da mulher em qualquer relação, seja ela desenvolvida em um palácio ou em uma choupana.

A misoginia, o machismo e a hipocrisia, pilares nos quais se sustenta a violência verbal ou física contra a mulher, não têm bandeira partidária e atravessam a sociedade em todos os seus estratos.

Pessoalmente, como mulher que foi objeto (e continua sendo) das piores violências verbais e políticas, até a experiência máxima de violência física, como foi a tentativa de assassinato em 1º de setembro de 2022, expresso minha solidariedade com todas as mulheres vítimas de qualquer tipo de violência, sem esquecer as palavras que Francisco me disse no dia seguinte àquele fato: "toda violência física sempre é precedida por violência verbal".

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