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Defesa do ex-vice-presidente do Equador Jorge Glas apresenta habeas corpus

Glas foi preso na noite da última sexta-feira (5), após a invasão da Polícia Nacional à embaixada do México em Quito

Jorge Glas (Foto: Paulo Emílio)

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Prensa Latina - A defesa do ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, detido na prisão de segurança máxima La Roca, apresentou neste domingo (7) um recurso de habeas corpus para que o político possa se defender em liberdade.

Por sorteio, o pedido, identificado como 09U01-2024-00236, será tratado pela Unidade Judicial Especializada em Garantias Penitenciárias com sede em Guayaquil, composta pelo juiz Edgar Oswaldo Ojeda e pela secretária Jeniffer Ximena Mendieta.

Glas foi preso na noite da última sexta-feira (5), após uma invasão da Polícia Nacional à embaixada do México em Quito, onde estava aguardando um salvo-conduto após ter recebido uma resposta positiva ao seu pedido de asilo.

Após o assalto, considerado uma violação das normas internacionais e da Convenção de Viena, o México anunciou a ruptura das relações diplomáticas com o Equador.

A invasão à sede diplomática mexicana em Quito, ocorrida na noite de sexta-feira, 5 de abril, provocou repúdio da comunidade internacional. No entanto, o governo equatoriano insistiu no sábado em justificar suas ações e a ministra das Relações Exteriores, Gabriela Sommerfeld, alegou que havia risco de fuga de Glas, a quem o México considera um perseguido político e, por isso, concedeu asilo.

Após passar cinco anos na prisão, o ex-vice-presidente recebeu temporariamente o benefício da liberdade condicional em 28 de novembro de 2022, após a unificação de duas penas de seis e oito anos de prisão nos casos Odebrecht e Subornos; no entanto, a medida foi revogada no final de 2023.

Diante dessa nova investida, Glas buscou refúgio em dezembro passado na embaixada do México e solicitou asilo político.

No início deste ano, a justiça ordenou a prisão do ex-vice-presidente por suposto peculato em outro caso, denominado Reconstrução de Manabí, que investiga suposta má gestão em obras públicas após o terremoto de 2016.

A advogada Sonia Vera, parte da defesa de Glas, denunciou no sábado a falta de acesso ao seu cliente desde sua prisão na embaixada mexicana e expressou preocupação com seu estado de saúde.

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