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    EUA dizem estar convencidos da vitória de González e buscam apoio do Brasil para "transição" de poder

    Washington diz estar convencido da vitória de González

    Joe Biden e Nicolás Maduro (Foto: Reuters)

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    247 - Os Estados Unidos indicaram nesta terça-feira (6) que buscam o apoio do Brasil para uma "transição" de poder na Venezuela, que reconheça o autoproclamado presidente Edmundo Gonzalez como vitorioso das eleições de 28 de julho, apesar de o Brasil não ter rompido com o presidente Nicolás Maduro. 

    “Instamos as partes venezuelanas a iniciarem conversações sobre uma transição pacífica para o restabelecimento das normas democráticas”, disse Mark Wells, secretário de Estado adjunto interino para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, depois de enfatizar que tanto os Estados Unidos como o Brasil, o Chile e a Colômbia exigiram transparência e que os registos das votações fossem revelados. 

    Ele também elogiou as negociações realizadas pela Colômbia, México e Brasil. Os países pediram que o impasse em torno das eleições da Venezuela seja resolvido pela via institucional. O comunicado reforçou ainda a posição dos três países de que sejam divulgados os dados das eleições. Segundo a agência EFE, "Os EUA apoiam a mediação do México, Brasil e Colômbia para uma 'transição' na Venezuela"

    “Estamos convencidos de que Edmundo González obteve a maioria dos votos no dia 28 de julho. Isso representa a vontade e as preferências do povo venezuelano”, disse ele, sem esclarecer se Washington havia declarado González presidente eleito.

    Na última quarta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, conversou com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre as recentes eleições presidenciais venezuelanas, bem como sobre questões bilaterais, disse a Casa Branca.

    Biden e Lula disseram que consideram as eleições venezuelanas cruciais para a democracia regional e concordaram em manter uma coordenação estreita sobre o assunto, disse o comunicado.

    A eleição presidencial na Venezuela foi realizada em 28 de julho, e o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro como vencedor. No dia seguinte, protestos ocorreram no país por aqueles que discordavam dos resultados da eleição; confrontos violentos entre forças de segurança e manifestantes ocorreram em Caracas e outras cidades, resultando na detenção de mais de 2.000 pessoas. 

    Washington, sem esperar pelos resultados da contagem dos votos e posterior auditoria, pediu à comunidade internacional que reconhecesse Edmundo Gonzalez como o vencedor da eleição presidencial na Venezuela. Legisladores dos EUA e da UE, responsáveis por relações internacionais, ameaçaram na última sexta-feira responsabilizar Maduro se ele não renunciar voluntariamente como chefe de Estado, classificando os resultados como fabricados.

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