Gustavo Petro pede a Nicolás Maduro que a Venezuela seja fiadora nas negociações com a guerrilha do ELN
O governo colombiano e os guerrilheiros estão explorando a possibilidade de iniciar formalmente um diálogo de paz
ARN - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu a seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, que seu governo seja fiador da negociação com os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN).
Petro e Maduro discutiram essa possibilidade dias atrás, e a proposta se tornou oficial na terça-feira (13), informou o jornal espanhol El País. Vários meios de comunicação colombianos confirmaram a notícia.
As negociações de paz com o ELN começaram em 2017, durante o governo de Juan Manuel Santos (2010-2018), e foram suspensas em 2018 pelo ex-presidente Iván Duque (2018-2022).
Desde que assumiu o cargo em 7 de agosto, Petro tem como objetivo alcançar a paz com os guerrilheiros. Em 11 de agosto, em Cuba, o governo começou a explorar a possibilidade de estabelecer um diálogo com o ELN. Nesse mesmo país, foram realizadas conversas que culminaram em um acordo entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em 2016.
Os governos do Chile e da Espanha se ofereceram para ajudar no diálogo.
O negociador-chefe do ELN, Israel Ramírez Pineda, de codinome Pablo Beltrán, mostrou-se "certamente otimista" sobre as possíveis negociações, mas ao mesmo tempo disse que não é certo que essas negociações culminem no desarmamento e na "paz total". Ele acrescentou que a guerrilha "precisa de "fatos" e não apenas de "palavras" e criticou o acordo entre o governo e as Farc. "As Farc entregaram suas armas e começaram a matá-los", disse.
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