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Ignacio Ramonet diz que sistema eleitoral da Venezuela é blindado e fraude é impossível

O pensador espanhol considerou que a Venezuela é um país com grandes garantias de democracia e uma boa participação popular

Ignacio Ramonet concede entrevista à Telesur (Foto: Telesur)

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247 - A campanha da extrema direita de tentar estabelecer a narrativa de que as eleições presidenciais do próximo domingo na Venezuela serão facilmente manipuláveis não se sustenta diante da forte blindagem do sistema eleitoral, afirmou o intelectual e escritor Ignacio Ramonet.

Ramonet participou do programa especial do multimeios teleSUR, Venezuela Decide 2024, conduzido pela presidente da emissora multimídia Patricia Villegas e pelo jornalista Luis Guillermo García Bencomo. 

Antes das eleições no país sul-americano, Ramonet lembrou das enormes garantias que o sistema eleitoral venezuelano oferece para evitar qualquer tipo de manipulação.

No entanto, a oposição extremista conservadora insiste em apresentar vulnerabilidades no sistema que poderiam ser manipuladas pelas autoridades e pelo Governo. 

Contudo, Ramonet foi preciso ao afirmar que a hipótese da extrema direita não se sustenta. 

É preciso insistir que o voto na Venezuela é eletrônico, tudo passa por máquinas que são verificadas na presença de observadores internacionais e representantes do espectro dos partidos de oposição, destacou o catedrático, escritor e jornalista. 

Este sistema eleitoral foi concebido para não ser vulnerável, para que não haja fraudes, e não pode ser manipulado de forma alguma, comentou.

As autoridades eleitorais são a última instância que garante a imparcialidade do processo eleitoral, pontuou. 

Agora, a publicação de uma série de pesquisas e sondagens, cuja origem é desconhecida, dá a vitória ao principal candidato da oposição em previsão de alegar fraude caso ele não ganhe as eleições. 

Por isso, é necessário repetir que nem o Governo nem as autoridades podem cometer fraude, pois o sistema está fortemente blindado, acrescentou Ramonet.

O pensador espanhol considerou que a Venezuela é um país com grandes garantias de democracia e com uma boa participação popular.

Ele também destacou a resistência do povo venezuelano, que suportou bloqueios e conspirações desde o governo dos Estados Unidos.

Para Ramonet, as eleições presidenciais de domingo estão sendo cobertas pela imprensa nacional e internacional como uma das notícias mais destacadas desses dias, apenas abaixo da renúncia do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à reeleição.

Na sua oportunidade, Franco Vielma, escritor e analista político, destacou a evolução que o processo político venezuelano teve a partir da chegada do presidente Hugo Chávez e a continuidade que se produziu com o presidente Nicolás Maduro.

Diante do bloqueio dos EUA, a Venezuela construiu suas próprias defesas no campo político e econômico, o que também inclui vários frentes na busca de se inserir no sistema internacional, destacou.

Todas essas manifestações se erigem sobre processos exitosos, dada a vitalidade política da Venezuela, além de implementar instrumentos econômicos como a substituição de importações para alcançar a estabilização da vida do país a partir de 2020, argumentou.

Nesta campanha, Maduro oferece uma visão de um país estável, pacífico e seguro diante das tentativas colonizadoras que a direita propõe, e esse é o momento-chave diferenciador entre as duas propostas.

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