João Pedro Stedile critica os EUA e cobra a Comunidade Internacional: 'basta de colonialismo no Haiti'
'O povo haitiano precisa ser o senhor de seu destino', afirmou o ativista
247 - O ativista João Pedro Stedile, integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cobrou da Comunidade Internacional medidas para garantir a estabilidade política e social do Haiti. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de homicídio aumentou 119,4% em 2023, ao atingir 4.789.
"O impostor que se dizia primeiro ministro do Haiti renunciou. Não tinha sido escolhido por ninguém, só pelos americanos. Agora espero que a comunidade internacional faça um plano de ajuda econômica e que emprestem urnas eletrônicas e ajudem a organizar um novo cadastro eleitoral para que o povo haitiano seja o senhor de seu destino. Basta de colonialismo!!", pediu o ativista na rede social X.
O primeiro-ministro não eleito do Haiti, Ariel Henry, deixará o cargo assim que um conselho de transição e um substituto temporário forem nomeados, disse ele na segunda-feira, após liderar o país caribenho desde o assassinato do último presidente haitiano em 2021. Em fevereiro, em fevereiro, quando Henry se negou a convocar eleições, como havia se comprometido após a morte do ex-presidente Jovenal Moïse.
A resolução 2.699, da ONU, aprovada em 2023, criou a Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti. Entidades haitianas criticaram a medida e foram contrárias à presença de tropas estrangeiras em território haitiano.
* Com informações da Reuters
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