Kicillof critica Milei e afirma que desintegração do Mercosul é um retrocesso
Governador da Província de Buenos Aires alerta para o impacto negativo das propostas de Javier Milei sobre a integração regional
247 - O governador da Província de Buenos Aires, Axel Kicillof, se posicionou de maneira firme contra as políticas do presidente Javier Milei, especialmente no que diz respeito à sua abordagem em relação ao Mercosul.Kicillof e seus aliados enfatizaram que a tentativa de desmantelar o bloco regional constitui um retrocesso que coloca em risco o desenvolvimento da Argentina e a soberania nacional.
Carlos Bianco, Ministro do Governo da Província de Buenos Aires, e Juan Manuel Padín, Subsecretário de Relações Internacionais, em artigo publicado na Rede Argentina, chamaram atenção para as consequências desse "projeto retrógrado". Eles argumentam que a proposta de romper com as políticas comerciais conjuntas do Mercosul fere o Tratado de Assunção, pilar do bloco, e enfraquece a posição da Argentina no mercado global.
O impacto da desintegração regional
Axel Kicillof e seus assessores destacam que as medidas promovidas por Milei refletem uma tentativa de "dissolução nacional e desintegração regional", o que, na visão deles, atende aos interesses de grandes capitais internacionais e prejudica o papel do Estado como protetor do interesse público. Para os autores, a política de enfraquecimento do Mercosul é uma extensão da estratégia de asfixia financeira que o governo nacional busca impor à Província de Buenos Aires, a mais populosa e rica do país.
A chanceler Diana Mondino, representante da política externa do governo Milei, foi criticada por ensaiar esse "giro" que propõe a negociação individual dos Estados Parte do Mercosul, sem a coordenação do bloco. Esse movimento seria um golpe fatal à ideia de integração regional que o Mercosul defende desde sua criação, em 1991.
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