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Líder do MST contesta narrativas sobre eleições na Venezuela e diz que María Corina Machado é de extrema-direita

Proibida de registrar sua candidatura, Machado aparece nas pesquisas à frente do presidente venezuelano, Nicolás Maduro

Stédile, Maduro e Palácio do Itamaraty (Foto: Lula Marques/Agência Brasil | REUTERS/Manaure Quintero | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, contestou as críticas feitas pela imprensa em resposta à inabilitação da opositora venezuelana de extrema-direita, María Corina Machado, após o Palácio do Itamaraty divulgar uma nota declarando que acompanha "com expectativa e preocupação" o processo eleitoral no país vizinho. 

Em postagem na rede social X, Stédile destacou que a Venezuela realizou diversas eleições livres nos últimos anos sob o governo bolivarianista, e criticou a insistência da imprensa brasileira em se importar com María Corina Machado -- que venceu a eleição primária com larga maioria no ano passado para a nomeação da oposição para concorrer contra o atual presidente. No entanto, ela foi impedida de se registrar para a disputa. >>> SAIBA MAIS: "Parece ter sido ditada pelos EUA", diz Venezuela sobre nota do Brasil que aborda eleições no país

Ele afirmou ainda que María Corina é de extrema-direita, lembrando que ela participava de reuniões da Organização dos Estados Americanos (OEA) para atacar o seu próprio país.  

"Será que a imprensa vai defender o direito de Bolsonaro também se candidatar em 2026?!?!?", indagou o líder do MST. Confira abaixo a íntegra da postagem: 

"Desde a vitória eleitoral de Chavez em 1999, em 24 anos, a Venezuela realizou 35 eleições, inclusive um plebiscito sobre a nova Constituição. O chavismo perdeu duas a nível nacional; a oposição elegeu governadores, deputados e prefeitos.

Nestas eleições, se inscreveram 12 candidatos de oposição de todos os partidos. A imprensa brasileira reclama e faz um espetáculo porque foi inabilitada a candidata da extrema-direita, María Corina.

Quem é Maria Corina? No exílio, ela assumiu a nacionalidade panamenha e participava das reuniões da OEA para atacar seu próprio povo. Será que a imprensa vai defender o direito de Bolsonaro também se candidatar em 2026?!?!?"

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