Prensa Latina - O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, recebeu nesta quarta-feira (14), &nbsp;o ministro da Proteção Civil, Emergências e Eliminação das Consequências de Desastres da Federação Russa, Aleksandr Kurenkov.
“É um prazer recebê-lo em Cuba”, afirmou o presidente, ao receber no Palácio da Revolução (sede do Executivo) o ministro russo, que desde a terça-feira se encontra em visita a Cuba no momento em que o país faz esforços para a recuperação dos danos causados ​​recentemente por dois furacões e pelo mesmo número de terremotos.
Segundo a Presidência de Cuba, o presidente garantiu a Kurenkov que “esta é uma visita que contribui para consolidar os laços de amizade entre os dois países e é muito útil para nós”.
Da mesma forma, Díaz-Canel transmitiu uma saudação afetuosa ao presidente russo, Vladimir Putin.&nbsp;
O visitante manifestou satisfação por estar em Cuba e pela oportunidade de intercâmbio com o chefe de Estado caribenho.
“Viemos com o objectivo de continuar a fortalecer as relações de colaboração com Cuba, que têm um carácter amigável e de camaradagem”, sublinhou o visitante russo.&nbsp;
O visitante visitou hoje as instalações do Corpo de Bombeiros Cubanos (CBC) nesta capital.
Kurenkov foi à Unidade Especial de Resgate e Resgate, onde conversou com membros da liderança do Ministério do Interior e do CBC.
No local recebeu uma atualização sobre as projeções estratégicas da colaboração bilateral e as missões do centro, que incluem a contribuição internacionalista dos seus membros nos países afetados por desastres.
O chefe russo de situações de emergência também visitou o Centro Regional de Treinamento de Resgate e Incêndios Cuba-Rússia (Cresb), onde são treinados esses especialistas de Cuba e de outras nações latino-americanas.
Naquele local, entregará uma doação composta por técnicas motorizadas de combate a incêndios e outros equipamentos, como parte dos acordos de cooperação, que também estabelecem a participação de especialistas russos em cursos de formação no país caribenho.
Segundo a agenda, Kurenkov e sua comitiva participarão da reabertura do Museu Nacional dos Bombeiros Cubanos e prestarão homenagem aos soldados soviéticos que morreram no cumprimento de suas missões em Cuba.

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América Latina

Presidente de Cuba recebe ministro russo para situações de emergência

247 - Perante as ameaças que o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez de impor tarifas às exportações mexicanas ou de uma deportação “em massa” de migrantes, o governo mexicano divulgará um relatório que incluirá, com números, a relevância das contribuições dos migrantes mexicanos para a economia do país vizinho e quão central é o USMCA (Acordo Estados Unidos-México-Canadá) para os americanos.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13), pela presidenta Claudia Sheinbaum, em resposta a uma pergunta em sua coletiva de imprensa no Palácio Nacional sobre as ações anunciadas pelo presidente americano eleito, informa o jornal La Jornada.
“O mais importante é demonstrar, com informação, os benefícios para os Estados Unidos do trabalho dos nossos compatriotas lá (…) E também a importância da integração, os benefícios de ter o tratado”, observou a presidenta.
Ela anunciou que o chefe do Ministério da Economia, Marcelo Ebrard, com o apoio do secretário da Fazenda, está trabalhando nesse projeto.
“Estamos fazendo um estudo sobre o quanto nossos irmãos mexicanos contribuem para a economia dos Estados Unidos. Sempre falamos de heróis e heroínas, entre outros, pelo que contribuem para a economia nacional através das remessas, mas contribuem muito para a economia dos Estados Unidos.”
Acrescentou que este trabalho inclui ainda as contribuições dos concidadãos de cada país, estado por estado.
Da mesma forma, comentou, será feito para divulgar o quanto o Tratado México, EUa, Canadá beneficia a economia do vizinho norte.
“O Tratado beneficia o México, mas beneficia enormemente os Estados Unidos. Então, o que significaria uma tarifa (como as anunciadas por Trump) para a economia dos EUA?&nbsp;
A chefe do Executivo considerou que estes números “são fundamentais para a revisão que será feita em 2026 do Tratado, mas também para qualquer ponto que o governo dos Estados Unidos vá colocar (nas negociações bilaterais)”.
Ela acrescentou: “Estamos trabalhando em tudo isso, sempre defenderemos o México, e o mais importante virá quando tivermos a oportunidade de nos reunir com a equipe de transição do presidente Trump ou quando ele assumir a presidência”.&nbsp;

Diante das ameaças de Trump, Claudia Sheinbaum mostrará a contribuição que os migrantes mexicanos dão aos EUA

Reuters - A ex-presidente e líder peronista da oposição Cristina Fernández de Kirchner teve condenação confirmada na quarta-feira a seis anos de prisão por fraude estatal por tribunal superior da Argentina, o que também a desqualifica para ocupar cargos públicos.
Cristina, duas vezes presidente entre 2007 e 2015 e vice-presidente de 2019 a 2023, pode recorrer da decisão da Câmara Federal de Cassação Penal, em um caso conhecido como "Vialidad", no qual ela é acusada de favorecer um amigo empresário ao conceder obras públicas.
Militantes cercaram o tribunal para protestar contra uma decisão que, segundo a ex-presidente, teve motivação política. "O objetivo real é me banir para o resto da vida", disse ela em um texto na rede X.

Cristina Kirchner na Cidade do México
 3/8/2024   REUTERS/Luis Cortes

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Justiça argentina confirma condenação da ex-presidente Cristina Kirchner por fraude estatal

247 - Um grande Congresso Nacional acontecerá de 14 a 16 de novembro. O encontro debaterá as propostas que surgiram em mais de 90 mil assembleias realizadas em todo o país, nas quais participaram mais de 3,2 milhões de venezuelanos, aponta reportagem da Telesur.
“Em que país, hoje, um presidente da República, em exercício e reeleito, convoca todo um povo para pensar a Pátria e construir o futuro?” Nicolás Maduro mencionou isso em uma reunião para revisar os preparativos para o Grande Congresso Nacional. Aproveitou a ocasião para apresentar três importantes propostas de transformação nacional.
O presidente liderou um encontro com os coordenadores das Cinco Gerações que forjaram a Revolução, frente ao Grande Congresso Nacional do Bloco Histórico, Bolivariano, Popular, Socialista, para o Século XXI.
O Chefe de Estado convocou o Grande Congresso do Bloco Histórico Bolivariano e convidou as chamadas Cinco Gerações (Precursor Heroico, Fundador, Intermediário de Ouro, Jovens e Grandes) e as sete forças que compõem o tecido social da Venezuela.
O encontro foi realizado com o objetivo de gerar uma plataforma de debate e discussão sobre o processo de transformação e a territorialização das dinâmicas políticas e governamentais, informou a Imprensa Presidencial.
A propósito da reunião, Maduro apresentou três objetivos a serem garantidos: o primeiro é a agenda de ação concreta das sete transformações, que definiu como uma democracia verdadeira e inclusiva para empoderar homens e mulheres venezuelanos. Segundo o presidente, o debate deve ser a nova hegemonia.
O Plano das sete transformações abrange o período 2025-2031 e baseia-se no conceito metodológico de planejamento estratégico do Comandante Hugo Chávez Frías e busca atender às necessidades do país por meio de linhas de ação. As sete transformações são: Desenvolvimento econômico, independência total, paz, desenvolvimento social, estabilidade política, equilíbrio ecológico, inserção na nova configuração mundial.&nbsp;
Maduro apresentou um segundo objetivo: a refundação do Estado, que será baseado na justiça e na democracia direta, com foco no território e no povo: “Vamos abalar os alicerces do Estado burguês venezuelano e construir um Estado comunal , o Estado democrático e o povo”, disse Maduro.
Por fim, apresentou um terceiro objetivo: consolidar a nação como uma potência no contexto da América Latina e do Caribe: “Esta é uma grande tarefa!” .
O encontro aconteceu na Sala Boyacá do Palácio Miraflores. Aderiram o Conselho de Vice-Presidentes de Governo, o presidente da Assembleia Nacional (AN), Jorge Rodríguez, e o Conselho Político.
Da mesma forma, esteve presente como Secretário Executivo o coordenador das Cinco Gerações que forjaram a Revolução, Francisco Ameliach. Em nome da Geração Precursora participaram: María León, Noelí Pocaterra, Marelis Marcano, Fernando Soto Rojas, Alexis Toledo.
Blanca Eekhout, Érika Farías, Luis Reyes Reyes, Wilmar Castro Soteldo e Adán Chávez representaram a Geração Fundadora. Enquanto a Geração de Ouro esteve presente com José Alejandro Terán, Nicolás Maduro Guerra, Luis José Marcano, Yurami Quintero e Gabriela Peña.

Maduro propõe refundação do Estado baseado na democracia direta

(Reuters) - A inflação argentina caiu para 193%, ficando abaixo do nível de 200% pela primeira vez em quase um ano, segundo dados da agência de estatísticas Indec divulgados nesta terça-feira.
A desaceleração da inflação, em parte devido à dramática agenda de austeridade do presidente Javier Milei, ocorreu às custas do consumo em uma economia abalada, onde mais da metade do país vive na pobreza.
Os dados do Indec mostraram que a inflação mensal desacelerou para 2,7% em outubro, de 3,5% no mês anterior, seu nível mais baixo desde novembro de 2021. A taxa nos 12 meses até setembro caiu abaixo de 200% pela primeira vez desde novembro do ano passado.
Embora os custos de aluguel e serviços públicos tenham impulsionado os aumentos mensais de preços, com alta de 5,4%, os preços de transporte, alimentos e bebidas não alcoólicas subiram apenas 1,2% em relação ao mês anterior.
Mas as boas notícias podem fazer pouco sentido para os argentinos que têm tido que apertar o cinto para chegar ao fim do mês.
O governo cortou subsídios em serviços públicos e aumentou as demissões no setor público. A inflação anual, ainda muito alta para os padrões globais, contribuiu para uma profunda queda no poder de compra.
"As vendas estão caindo muito, talvez as pessoas venham mais para comprar no dia a dia, pequenas quantidades, e você pode ver a diferença", disse Maria Sunilda Correa, que trabalha em uma loja de aves.
Os consumidores estão comprando menos carne bovina no país famoso pelo amor aos bifes depois que Milei pôs fim ao congelamento dos preços da carne bovina imposto pelo governo anterior. O consumo de carne bovina caiu nos primeiros seis meses do ano para seu nível mais baixo em 13 anos, de acordo com um relatório do grupo do setor Ciccra.
"O preço da carne não subiu nesses meses porque há muito pouco consumo. Quando o consumo diminui, as vendas também diminuem. E, bem, é um pouco complicado", disse Gabriel Segovia, um açougueiro de 52 anos em Buenos Aires.

Supermercado de atacado em Buenos Aires, Argentina
10/05/2024

Inflação cai abaixo de 200% na Argentina em meio a queda do consumo

247 – O julgamento do ex-presidente do Peru Ollanta Humala, acusado de ter recebido recursos de caixa dois durante as campanhas presidenciais de 2006 e 2011, pode sofrer uma reviravolta devido a diálogos entre procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Humala deve prestar novo depoimento nesta terça-feira (12).
Parte dos recursos do caixa dois teriam sido supostamente originados de uma conta bancária abastecida pela Odebrecht e administrada por Antonio Palocci. No entanto, em uma carta recente, o ex-ministro da Fazenda negou que tenha solicitado qualquer tipo de contribuição financeira, seja para Humala, seja para a campanha do peruano.
O documento foi levado ao Peru por membros do grupo Prerrogativas, composto por advogados críticos ao trabalho de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. Para o grupo, as irregularidades que levaram à anulação dos processos no Brasil refletiram na condução das investigações em Lima. Além disso, diálogos entre procuradores da operação Lava Jato, que fazem parte do acervo da Operação Spoofing (e também da Vaza Jato), reforçariam a mesma percepção.
Um desses diálogos ocorreu entre Deltan Dallagnol e Vladimir Aras, então responsável pela cooperação internacional na Procuradoria-Geral da República.
“Não usaria para prova em denúncia, regra geral. Vamos usar para cautelar”, escreveu Deltan, ao que Aras responde: “Não dá para esperar chegar [pelo canal oficial]? Prudente como uma pomba; esperto como uma serpente”.
De acordo com a <a href="https://www.cartacapital.com.br/politica/dialogos-da-vaza-jato-podem-mudar-os-rumos-do-julgamento-de-ollanta-humala-no-peru/">CartaCapital</a>, Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, afirmou que a expectativa em relação ao impacto da Vaza Jato no julgamento de Humala é que a denúncia seja rejeitada.&nbsp;
“Assim como no Brasil, uma das estratégias da força-tarefa é a desconstrução da imagem pública de determinados alvos”, afirma. “Espera-se que essa denúncia seja simplesmente considerada inepta.”

Diálogos da Vaza Jato podem afetar julgamento de Ollanta Humala no Peru

247 - O presidente da Argentina, Javier Milei, conversou nesta terça-feira com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, confirmou o porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni.
Durante a conversa, Trump elogiou Milei com a seguinte frase: "Você é meu presidente favorito", afirmou Adorni por meio da rede social X.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Donald Trump al Presidente Javier Milei: “Usted es mi presidente favorito”. Fin.&mdash; Manuel Adorni (@madorni) <a href="https://twitter.com/madorni/status/1856366792223965424?ref_src=twsrc%5Etfw">November 12, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
A ligação ocorre na véspera da viagem que o presidente de extrema-direita fará esta semana para uma conferência ultraconservadora nos EUA. Milei é um dos chefes de Estado que comemorou com mais entusiasmo a vitória de Trump, garantindo que ele poderia "contar com a Argentina para tornar os EUA grandes novamente".
A conversa entre Milei e Trump ocorre após a nomeação, nesta mesma terça-feira, do empresário Alejandro Carlos Francisco Oxenford como novo embaixador nos EUA, a quem o Ministério das Relações Exteriores argentino define como um homem com "experiência e compromisso" que ajudará a fortalecer as relações bilaterais e a "cooperação frutífera entre ambas as nações".
Milei viajará na quinta-feira aos EUA para se reunir em privado com o presidente eleito. O presidente "libertário" será acompanhado por sua irmã e secretária-geral da Presidência, Karina Milei, e pelo chanceler Gerardo Werthein.
Está previsto que a viagem se estenda até a noite de sexta-feira. Milei se reunirá em Buenos Aires com seu colega francês, Emmanuel Macron, durante o fim de semana, para ambos participarem da Cúpula do G20 no Brasil, em 18 de novembro. (Com informações da <a href="https://esrt.press/actualidad/530095-milei-conversa-telefono-donald-trump">RT</a>).&nbsp;

Trump chama Milei de "presidente favorito" em conversa

<a href="https://operamundi.uol.com.br/diplomacia/maduro-afirma-que-fala-de-lula-sobre-soberania-foi-sabia/">Opera Mundi -</a> Em um aceno diplomático em meio a tensões entre Caracas e Brasília, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, concordou com as declarações de seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na última segunda-feira (11/11), sobre a soberania nacional de cada país.
“Me parece que foi uma reflexão sábia do Lula. Ponto a favor do Lula”, disse o presidente Maduro ao confirmar que cada nação deve resolver seus problemas.
“Cada país tem que encontrar uma forma de resolver as suas questões, os seus conflitos, os seus problemas. O Brasil com suas instituições e sua dinâmica nacional, soberana, e a Venezuela com suas instituições e nossa dinâmica também soberana”, afirmou.
“Eu quero que a Venezuela viva bem, que eles cuidem do povo com dignidade. O povo venezuelano cuida do Maduro, e eu cuido Brasil. Eu aprendi que a gente tem que ter muito cuidado quando vai tratar de outros países e presidentes”, acrescentou.
O presidente também afirmou que sua prioridade é “brigar para fazer esse país dar certo”, sem se envolver em disputas regionais que poderiam prejudicar o foco em questões nacionais.
Histórico de tensões diplomáticas - A crise diplomática entre Brasília e Caracas iniciou-se quando o governo brasileiro não reconheceu o resultado das eleições venezuelanas de 28 de julho, que reelegeram Maduro, e posteriormente vetou a entrada do país no Brics na reunião do grupo em outubro, na Rússia.
O bloqueio provocou protestos da Venezuela, que acusou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil de promover uma “agressão brutal”. Além disso, o regime Maduro afirmou que o assessor internacional de Lula, Celso Amorim, é um “mensageiro do imperialismo norte-americano”. Em resposta, Amorim classificou algumas dessas acusações como “bobagens”, o que aumentou o tom das críticas.
Caracas emitiu um comunicado formal de descontentamento com Brasília, convocando o embaixador venezuelano em Brasília, Manuel Vadell, para consultas – a forma diplomática de demonstrar insatisfação. Paralelamente, o representante do Brasil em Caracas também foi chamado para ouvir as queixas do governo venezuelano sobre “as recorrentes declarações intervencionistas e grosseiras de porta-vozes autorizados pelo governo brasileiro”.
(*) Com Ansa, Brasil247 e TeleSUR - <a href="https://operamundi.uol.com.br/diplomacia/maduro-afirma-que-fala-de-lula-sobre-soberania-foi-sabia/">publicado pelo site Opera Mundi</a>.

Maduro afirma que fala de Lula sobre soberania da Venezuela "foi sábia"

Reuters - O nível de pobreza da América Latina caiu para o menor nível em 33 anos no ano passado, influenciado pelo progresso no Brasil, disse a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em um relatório nesta terça-feira, mesmo com a persistência de uma grave desigualdade na região.
A Cepal disse que a América Latina é marcada por alta desigualdade, mobilidade social limitada e fraca coesão social, sustentada por políticas sociais inadequadas e sistemas de proteção fracos.
O órgão, que pertence à Organização das Nações Unidas (ONU), define a pobreza como algo que afeta aqueles que não têm renda suficiente para cobrir suas necessidades básicas, enquanto a pobreza extrema inclui pessoas que não têm renda suficiente para comprar uma cesta básica de alimentos.
Mais de 170 milhões de pessoas na região são afetadas pela pobreza, principalmente no Haiti, Nicarágua e Honduras. Apesar da redução das taxas de pobreza, a desigualdade de renda é alta, de acordo com o relatório.
A pobreza na América Latina diminuiu em 2023, afetando 27,3% da população, uma redução de 1,5 ponto percentual em relação ao ano anterior e uma queda de mais de 5 pontos percentuais em relação a 2020, quando as economias foram severamente afetadas pela pandemia da Covid-19, informou a Cepal.
A pobreza extrema ainda afetava 10,6% da população da região.
Excluindo o Brasil, o índice de pobreza da América Latina teria ficado em 28,4%, mais próximo do valor de 2022.
"A diminuição da pobreza em nível regional em 2023 é explicada principalmente por sua incidência no Brasil, país que contribuiu com cerca de 80% da redução observada na média regional", afirmou o relatório.
Na contramão do progresso feito no Brasil, a pobreza aumentou em Honduras e no Peru, que enfrentaram falta de financiamento, maior instabilidade e distúrbios civis em 2023.
A Cepal espera que a pobreza continue caindo para 26,8% este ano, enquanto a pobreza extrema será de 10,4%.

Sob Lula, Brasil avança e leva pobreza na América Latina ao menor nível em 33 anos

Sputnik - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira (11), que as relações entre seu país e a Rússia atingiram um nível de “alta &nbsp;maturidade”, após a assinatura de novos acordos em diversas áreas entre as duas nações.
“Atingimos um nível de elevada maturidade no conhecimento mútuo entre países e governantes, na confiança política humana que existe, vital nas relações entre países, e no conhecimento do potencial”, disse Maduro no seu programa de televisão Com Maduro+ .
A este respeito, considerou que a 18ª reunião da Comissão Intergovernamental de Alto Nível (CIAN), realizada no dia 7 de novembro em Caracas, foi uma das reuniões mais completas do ponto de vista operacional.
“Todas as áreas de cooperação foram definidas detalhadamente: energia, investimentos em petróleo, petroquímica, blocos de gás, tudo o que tem a ver com o fortalecimento do sistema elétrico venezuelano, o desenvolvimento comercial, agroprodutivo e no nível militar”, disse ele. comentou.
Da mesma forma, reiterou que o intercâmbio comercial entre Venezuela e Rússia atingiu 453% este ano.
“Existe uma aliança estratégica entre os dois países, é uma boa notícia que em 2024 teremos crescido o intercâmbio comercial em 453%, estamos no caminho certo”, disse.
No dia 7 de novembro, a Venezuela e a Rússia assinaram 17 novos acordos de cooperação binacional até 2030.
A CIAN foi presidida pelo vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Chernishenko , e pela vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez .
Por sua vez, Chernishenko assegurou que a Venezuela continua a ser um poderoso aliado da Rússia na América Latina e confirmou a vontade do seu país de desenvolver a parceria técnico-militar estratégica com Caracas.
Entre os documentos assinados destacam-se : o plano de desenvolvimento de áreas-chave até 2030, um acordo sobre ciência e tecnologia, a assinatura de um memorando de entendimento entre a estatal PDVSA e a Universidade Federal de Kazan , para formação, capacitação e consultoria em petróleo, gás e petroquímica.
Além disso, a estatal selou uma aliança com a RT-Project Technologies , em questões de segurança industrial petrolífera.
Estes novos acordos somam-se aos 340 instrumentos de cooperação bilateral assinados.
Além disso, a CIAN conta com 13 subcomissões em áreas estratégicas, incluindo financeira, energia, indústria, comércio, alfândega, transportes e turismo, agricultura, pesca e alimentação, ciência e tecnologia, educação, saúde, cultura, desporto e juventude, entre outras

Relação entre Venezuela e Rússia atingiu um nível de “alta maturidade”, diz Maduro

247 - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou "situação de desastre" em seu país devido a chuvas torrenciais. De acordo com informações divulgadas pela Unidade Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (UGRD), as chuvas torrenciais registradas durante o fim de semana causaram danos em 27 dos 32 departamentos do país. Outro motivo para o comunicado foi a seca em Bogotá, capital colombiana.
"Declara-se a situação de desastre em todo o país devido à variabilidade climática, que gera impactos imprevisíveis e incomuns, aumentando a vulnerabilidade nos territórios", afirmou o presidente em coletiva de imprensa.,
As principais afetadas foram as áreas de Chocó. Cerca de 30 mil pessoas foram atingidas no departamento mais pobre da Colômbia. Mais de 4.000 residências, 18 escolas e quase 1.500 hectares de cultivo sofreram danos.

Desastre na Colômbia: inundações afetam quase todos os departamentos no país

247 – O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, disse nesta segunda-feira (11) que nos Estados Unidos não há democracia. Em declaração, o dirigente criticou países imperialistas que se autodenominam democráticos, enquanto, segundo ele, mantêm um sistema político arcaico.
"Que eles decidam como são suas eleições, seu próprio sistema. Mas, se me perguntarem, eu diria que nos Estados Unidos não há democracia, há um regime bipartidário", disse.&nbsp;
Ao comentar sobre o processo eleitoral realizado nos Estados Unidos na última semana, Cabello também abordou promessas feitas pelo presidente eleito, Donald Trump, em relação a conflitos globais.
"Espero que cumpram e terminem a guerra, o massacre e o genocídio contra o povo palestino. Espero que ponham fim à guerra e ao fascismo na Ucrânia".
Diante da vitória de Trump, o vice-presidente do PSUV destacou que a Venezuela espera que as relações com os Estados Unidos sejam baseadas em respeito mútuo e "contas claras".
“[O petróleo venezuelano] tem que ser pago, e contas claras mantêm amizades. Isso caberá ao presidente dos EUA e ao presidente Maduro”, afirmou. “Eles verão; o presidente Nicolás Maduro tem uma mensagem muito clara em relação a esse tema". (Com informações de<a href="https://www.correodelorinoco.gob.ve/psuv-en-estados-unidos-no-hay-una-democracia/"> Correo del Orinco</a>).

Primeiro vice-presidente do PSUV diz que não há democracia nos Estados Unidos

247 - O presidente da República, Daniel Noboa, enviará ao seu ministro do Interior, Arturo Félix Wong, uma proposta “com o propósito de executar a compra de energia”. O país sofre apagões de até 12 horas por dia e o clima é seco, o que não permite a visualização de chuvas suficientes para o abastecimento de energia.
De acordo com o mandatário, a decisão é resultado da “emergência climática”. Por isso, a energia se tornou “a nossa primeira prioridade”.
Em 30 de setembro de 2024, a Colômbia suspendeu a venda de energia ao Equador. Autoridades colombianas também tentam resolver problemas causados pela seca e no fornecimento de eletricidade.