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    Maduro acusa Iván Duque de planejar ataques contra a Venezuela

    O líder venezuelano Nicolás Maduro afirmou que o presidente colombiano organizou o plano em uma reunião com grupos extremistas de direita em Bogotá

    Nicolás Maduro e Ivan Duque (Foto: Reuters)

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    Agência RT - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou seu colega colombiano, Iván Duque, de estar por trás do planejamento de uma série de ataques contra seu país.

    O presidente garantiu que o presidente colombiano organizou o plano em uma reunião com grupos extremistas de direita em Bogotá. “Receberam a ordem de Iván Duque, antes de deixar a presidência, para aprofundar os ataques terroristas e a sabotagem da vida social e dos serviços públicos”, disse durante discurso no I Encontro Nacional de Ativistas do Movimento Somos, Venezuela.

    Maduro explicou que o sistema elétrico do país e o serviço de água potável são os objetivos centrais dessas ações, pelo que pediu a todos os órgãos de segurança, classe trabalhadora e poder popular que estejam em alerta permanente contra ameaças de interesses externos.

    "Vamos cuidar da estabilidade do país, da segurança da Venezuela e da vida das pessoas", pediu o presidente. "Nosso povo mostrou em todos esses anos que quer viver em paz, prosperar e avançar", acrescentou. Mais tarde, ele publicou um tweet sublinhando essa ideia.

    Por outro lado, Maduro destacou que, graças ao esforço, trabalho e inteligência coletiva, a Venezuela avança e caminha rumo à prosperidade para construir um novo Estado de bem-estar social. "Vamos nos preparar para o novo", disse ele.

    Acusações anteriores

    Em fevereiro de 2020, o presidente venezuelano acusou seus homólogos dos EUA, Donald Trump, e da Colômbia de terem ordenado um "ataque terrorista" contra um armazém das empresas estatais de telecomunicações Cantv e Movilnet localizado no estado de Carabobo, na região central de o país.

    Oito meses depois, Maduro culpou Duque e o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe por um ataque à refinaria de Amuay, chamando o evento de "guerra suja" e "desprezível" que buscava atacar as "indústrias fundamentais" da Venezuela.

    Em março do ano passado, o presidente venezuelano pediu às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas "cuidado" na operação que estava realizando na fronteira com a Colômbia contra grupos armados irregulares, assegurando que Duque, em aliança com o Comando Sul dos EUA, buscava gerar um confronto militar entre Caracas e Bogotá.

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