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    Maduro alerta para perigo de guerra civil na Venezuela

    De acordo com o presidente e candidato à reeleição, o perigo tem origem nas forças de extrema direita

    Maduro em campanha (Foto: Presidência venezuelana )

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    Prensa Latina - O candidato à Presidência da Venezuela pelo Grande Polo Patriótico, Nicolás Maduro, alertou sobre uma possível guerra civil se a direita fascista conseguir enganar a população nas eleições de 28 de julho.

    Durante um ato na noite de quarta-feira (17) no município de Iribarren, Barquisimeto, estado de Lara (noroeste), o mandatário, que busca sua segunda reeleição e terceiro mandato, manifestou que a extrema direita está imbuída no ódio, no desejo de vingança, racismo e desprezo ao povo.

    Sublinhou que se os políticos da extrema direita enganarem a população na Venezuela “poderia vir um banho de sangue e uma guerra civil” porque este povo não vai deixar que tirem seu país, que entreguem a Guiana Esequiba e privatizem os direitos sociais.

    O chefe de Estado afirmou que “somos uma força e um Poder Popular em cada rua e comunidade, mas também somos um poder militar e policial, e a união cívico-militar não vai deixar tirar esta pátria”.

    Em seu discurso diante de milhares de seguidores, Maduro advertiu que o que acontecer no dia 28 de julho determinará se haverá paz e estabilidade nos próximos anos ou se “a Venezuela entrará em um espiral de violência, de desestabilização e uma guerra civil”.

    Retrocedemos e somos uma colônia ou continuamos sendo uma pátria livre e soberana, capitalismo selvagem ou continuamos construindo nosso modelo humanista e libertador, cristão e bolivariano, advertiu.

    Maduro pediu um voto pela paz, pela tranquilidade, pelo direito ao futuro e à independência.

    “Saíam para votar porque somos os únicos que garantimos a paz e a própria existência da República Bolivariana; paz ou guerra, tranquilidade ou violência, então, vamos votar e triunfar”, exortou.

    Maduro afirmou que sua candidatura agrupa todas as forças revolucionárias e chavistas, é a garantia da paz, e comentou que “estamos construindo uma vitória entre todos, este não é o problema de um homem, mas de um país”.

    Como parte do processo em andamento do cronograma eleitoral, o Painel de Especialistas das Nações Unidas e a Missão Técnica de Observação Eleitoral do Centro Carter continuaram seus encontros com os candidatos da oposição a caminho da eleição número 31 desde a chegada de Chávez em 1999.

    Estes últimos se reuniram na quarta-feira com o candidato pelo partido Soluções, Claudio Fermín, que agradeceu na rede social X a presença no país do grupo de observadores internacionais e reiterou o “compromisso com a participação, o voto, o respeito à soberania e à vontade popular”.

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