Marcha pela Verdade e Justiça na Argentina desafia Milei, que volta a negar número de desaparecidos na ditadura
No último domingo, foi celebrado o Dia da Memória pela Verdade e Justiça, que marca a reivindicação pelo esclarecimento dos crimes cometidos durante a ditadura
247 - Uma série de organizações de direitos humanos, movimentos populares e partidos de esquerda foram às ruas na Argentina na marcha para homenagear as vítimas da última ditadura no país (1976-1983), instaurada há 48 anos por meio de um golpe civil e militar.
No último domingo (24), foi celebrado o Dia da Memória pela Verdade e Justiça, que marca a reivindicação pelo esclarecimento dos crimes cometidos durante o período autoritário e a punição dos responsáveis.
Segundo relatos do Brasil de Fato, milhares de pessoas protestam em vários pontos do país, mas a concentração principal foi na Plaza de Mayo, em Buenos Aires. Ali milhares de pessoas trouxeram cartazes sobre a importância da memória e rejeitando a negação dos horrores da ditadura, que são discurso habitual do atual presidente Javier Milei.
No entanto, na mesma data, a Casa Rosada divulgou um vídeo em suas redes sociais em que nega que 30.000 pessoas tenham desaparecido durante a ditadura militar no país. O vídeo foi compartilhada pelo presidente Javier Milei no X (antigo Twitter), com a legenda: “Por uma memória completa, para que haja verdade e justiça”.
O vídeo traz o depoimento do ex-guerrilheiro Luis Labraña, que afirma que o número de desaparecidos é de cerca de 4.000 e, segundo ele, foi inflado pelo ex-guerrilheiro para “garantir o financiamento das Mães e Avós da Praça de Maio”.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: