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Maria Corina Machado e Edmundo Gonzalez não reconhecem vitória de Maduro após decisão do Supremo

Boletins eleitorais são respaldados pelas atas de escrutínio, confirmando a vitória de Maduro, decidiu o TSJ da Venezuela nesta quinta-feira

Maria Corina Machado e Edmundo Gonzalez 29/07/2024 (Foto: REUTERS/Maxwell Briceno)

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247 - Após o Tribunal Superior de Justiça (TSJ) da Venezuela validar a reeleição do presidente Nicolás Maduro, a líder da oposição, Maria Corina Machado, voltou a contestar os resultados do pleito de 28 de julho. O candidato opositor Edmundo Gonzalez, que se autoproclamou vencedor, também questionou o anúncio da Sala Eleitoral da Corte.

Em uma postagem no X, Corina Machado citou um relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que aponta a falta de "independência e imparcialidade" tanto no TSJ quanto no Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que havia confirmado a vitória de Maduro anteriormente. Ela classificou a decisão como uma "manobra" e reafirmou sua reivindicação de vitória. "Não há manobra que possa conferir um pingo de legitimidade a Nicolás Maduro, face ao Golpe de Estado contra a Constituição que pretendem perpetrar. O povo falou", declarou.

Gonzalez, também em uma postagem no X, compartilhou uma imagem de uma decisão judicial declarada "nula" e reiterou sua reivindicação de vitória: "A soberania reside de forma intransferível no povo. Os órgãos do Estado emanam da soberania popular e a ela estão sujeitos."

Nesta quinta-feira (22), a juíza Caryslia Beatriz Rodríguez Rodríguez leu a sentença, afirmando que os boletins do CNE são respaldados pelas atas de escrutínio das máquinas de votação utilizadas no processo. Segundo a juíza, as máquinas coincidem com os centros de totalização.

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