"Ódio político e violência fascista são ameaças à democracia na América Latina", diz Dilma após atentado a Cristina Kirchner
"Que a violência política, venha de onde vier, não consiga obstruir os avanços civilizatórios dos povos de todo o mundo", manifestou a ex-presidente
247 - A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) se manifestou nesta sexta-feira (2) sobre o atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na noite desta quinta-feira (1). Um brasileiro conseguiu chegar com uma arma a poucos centímetros do rosto da vice-presidente. Ele puxou o gatilho, mas a arma falhou.
"O atentado contra a vida da líder argentina Cristina Kirchner por um brasileiro armado merece o repúdio do mundo inteiro. O ódio político e a violência de índole fascista, estimuladas por políticos extremistas, são uma ameaça à democracia na América Latina", declarou Dilma, prestando solidariedade à Cristina Kirchner: "meu firme desejo de que o seu país, o Brasil e a América Latina superem esta situação e retomem o caminho da paz e da estabilidade".
"E que a violência política, venha de onde vier, não consiga obstruir os avanços civilizatórios dos povos de todo o mundo", disse.
A petista também rasgou elogios à argentina. "Cristina Kirchner é uma das maiores lideranças do nosso continente. Representa a luta pela democracia e contra a desigualdade. As manifestações de apreço que sempre recebe do povo nas ruas demonstram o quanto ela é amada. A violência não pode vencer!".
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, também recebeu a solidariedade da ex-presidente brasileira.
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