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    Presidente da Colômbia propõe inclusão da Celac no G20

    “Fala-se de prosperidade social, contra a fome e por energia limpa. O Pacto das Américas pode ser construído com base na igualdade e na dignidade”

    Da esq. para a dir.: presidentes Gustavo Petro (Colômbia), Lula (Brasil), Claudia Sheinbaum (México) e Gabriel Boric (Chile) (Foto: Divulgação)

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    Prensa Latina - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, propôs a entrada da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) no G20 durante sua participação na Cúpula do grupo realizada nesta segunda-feira (18) no Rio de Janeiro .

    “Se entrarmos juntos como Celac, tal como fizeram a União Europeia e a União Africana (UA), então teremos força para ser uma das 20 economias mais poderosas. Isso nos torna dignos de estar neste tipo de clube”, afirmou o presidente, que no próximo ano exercerá a presidência pro tempore da Celac. 

    Petro comentou ainda que se reuniu com o presidente da União Africana, Mohamed Ould Ghazouani, para discutir as possibilidades de estreitar os laços com a associação latino-americana.

    “O maior potencial de energia limpa do mundo, que é o que pode resolver a crise climática, está na América do Sul e na África e essa união é essencial para promover uma economia de progresso nas nossas duas regiões, resolvendo o problema mais grave de todas. do mundo, que é a crise climática”, afirmou o chefe de Estado colombiano.

    Petro também conversou com o chanceler da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al Saud, porque, como ele afirmou, também há interesse em realizar uma reunião entre a Celac e a Liga Árabe por serem regiões cujos interesses podem se complementar.

    Durante sua participação como convidado no primeiro dia da Cúpula do G20, o presidente colombiano fez um discurso no qual defendeu a união entre as nações para enfrentar a crise climática e proteger a vida.

    Explicou também como a Inteligência Artificial sem regulação pública pode aumentar substancialmente a fome ao despedir centenas de milhares de trabalhadores que podem ser substituídos por este tipo de tecnologia.

    Entre outros temas, defendeu a necessidade de modificar o sistema financeiro global, a urgência de uma mudança na governação atual e a importância de acabar com o poder de veto do Conselho de Segurança da ONU.

    Petro aproveitou o seu discurso para propor que a transformação da governança é fundamental para a construção de uma democracia global, mas sobretudo para eliminar as guerras, para travar o crescimento da fome e para garantir a vida.

    O presidente colombiano também se reuniu com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, a quem pediu que não restabelecesse o visto para os colombianos e também o convidou a fortalecer os laços bilaterais através do aumento do intercâmbio de viajantes, estudantes e atividades culturais.

    Em suas redes sociais, o presidente também compartilhou uma foto com os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; do México, Claudia Sheinbaum e do Chile, Gabriel Boric.

    A imagem vinha acompanhada de uma mensagem na qual assegurava que se discute cara a cara com a América Latina e nada é imposto durante a Cúpula.

    “Fala-se de prosperidade social, contra a fome e por energia limpa. O Pacto das Américas pode ser construído com base na igualdade e na dignidade”, garantiu.

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