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Rafael Correa afirma que assassinato de Villavicencio foi um complô da direita do Equador

Ex-presidente aponta conspiração política por trás do assassinato de candidato presidencial

(Foto: Reuters)

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247 - O ex-presidente do Equador Rafael Correa levanta sérias acusações ao afirmar que o assassinato a tiros de Fernando Villavicencio, candidato presidencial, foi resultado de um "complô" orquestrado pela direita política, informa o site iraniano HispanTV. Correa declarou na quarta-feira (16), que o incidente é claramente uma conspiração envolvendo a polícia, com o propósito de beneficiar a agenda política da direita. Ele argumentou que o objetivo era criar uma catástrofe política, culpar seu movimento político e impedir uma vitória eleitoral no primeiro turno.

O clima de medo se instaurou no Equador após o assassinato de Villavicencio. O ex-presidente ressalta que, ironicamente, a morte do candidato favorece mais a agenda da direita política. Ele atribui parte das causas dessa violência à perseguição que o movimento "correísta" sofreu, levando à desintegração das instituições do país e contribuindo para um ambiente de insegurança.

Correa sugere que Villavicencio foi deliberadamente atraído para uma armadilha fatal e entregue aos assassinos, apontando falhas na segurança no dia do assassinato, em 9 de agosto. O ataque aconteceu enquanto o candidato do Movimento Construye saía de um comício no norte de Quito. O ex-presidente menciona o suposto envolvimento de Fausto Salinas, comandante-geral da Polícia Nacional, e de Patricio Carillo, ex-ministro do Interior (2022) e atual candidato a legislador. Seis supostos sicários colombianos estão sob custódia pelas acusações do assassinato.

A violência no Equador atingiu níveis alarmantes nos últimos dois anos, com aumentos significativos em roubo, sequestro e ataques a estabelecimentos. No entanto, o assassinato a tiros de um candidato presidencial, em plena luz do dia e com seguranças, aprofundou a sensação de que o país chegou a um ponto crítico. Diante da ineficácia do Estado em lidar com a violência, muitos observadores agora argumentam que o Equador está à beira de se tornar um narcoestado, com grupos ilegais infiltrados em todas as esferas institucionais.

No contexto atual, as investigações prosseguem, lançando luz sobre as conexões e motivações por trás desse terrível acontecimento que abalou a nação equatoriana."

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