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Retórica agressiva de Milei acende alerta no Itamaraty contra desarmonia na América Latina

Diplomacia brasileira estuda enviar emissários à Argentina para, juntamente com o embaixador Julio Bitelli, acalmar a tensão aberta por Javier Milei com a Colômbia

Gustavo Petro e Javier Milei (Foto: Divulgação/Presidência da Colômbia | REUTERS/Agustin Marcarian)

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247 - Após o recente embate entre o Itamaraty e a chancelaria venezuelana, a aproximação de uma nova crise entre países vizinhos da América Latina acendeu a luz de alerta no Itamaraty. Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, “a desavença entre Colômbia e Argentina preocupa diplomatas brasileiros, que veem mais uma ocasião em que terão que trabalhar como pacificadores da região”.

A crise começou quando o presidente argentino de extrema direita, Javier Milei, chamou o presidente da Colômbia, Gustavo Petro,  de "assassino" e "terrorista", referindo-se ao passado do mandatário na guerrilha colombiana. Em retaliação, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia expulsou todo o corpo diplomático argentino do país, agravando a crise entre as duas nações. As declarações de Milei foram feitas durante uma entrevista à CNN. Na mesma entrevista, o presidente argentino também dirigiu insultos ao presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, chamando-o de "ignorante". 

“A maior preocupação é que o presidente de extrema-direita da Argentina provoque uma desarmonia na América Latina. O Itamaraty já estuda enviar emissários à Argentina e juntamente com o embaixador Julio Bitelli tentar amenizar a situação com a Colômbia”, destaca Noblat.

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