Secretário-Geral da ONU elogia esforços de Cuba para promover o multilateralismo

Prensa Latina -  O secretário-geral da ONU, António Guterres, elogiou os esforços de Cuba na promoção do multilateralismo em uma recente reunião com o vice-ministro das Relações Exteriores, Gerardo Peñalver, disse nesta terça-feira (19), a Missão da nação caribenha nas Nações Unidas.  

Por sua vez, o embaixador permanente junto à ONU destacou os esforços do seu país para atualizar o modelo de desenvolvimento econômico e social e avançar no cumprimento da Agenda 2030.

O diplomata, que termina o seu trabalho à frente da Missão junto à  ONU, insistiu no compromisso com o caminho traçado para o desenvolvimento sustentável apesar do bloqueio econômico durante mais de seis décadas pelos Estados Unidos e da inclusão na lista de países patrocinadores do terrorismo.

Peñalver atualizou o chefe das Nações Unidas sobre os recentes esforços fracassados ​​de Washington para sufocar a economia cubana, causar dificuldades à sua população e encorajar manifestações de descontentamento e ações violentas.

O G77 + China, considerado o grupo mais diversificado dentro das Nações Unidas com 80 por cento da população mundial, foi liderados pela primeira vez pela ilha no ano passado com uma agenda centrada nas alterações climáticas e na promoção da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento.

Sob a presidência cubana, a maior organização intergovernamental de países em desenvolvimento realizou a sua cúpula em Havana com a presença de Guterres juntamente com mais de uma centena de chefes de Estado, de Governo e representantes de países em desenvolvimento.

O evento, considerado um sucesso para o Sul Global, insistiu no fortalecimento, unidade e solidariedade do bloco, bem como no reforço do seu papel no contexto internacional.

A reunião apelou também a uma reforma abrangente e urgente da arquitetura financeira internacional, com uma abordagem mais inclusiva e coordenada, rejeitando ao mesmo tempo o uso de medidas económicas coercitivas, incluindo sanções unilaterais contra os países em desenvolvimento.