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    Venezuela emite mandado de prisão contra o opositor Edmundo González

    O Ministério Público da Venezuela anunciou que Edmundo González será preso

    Edmundo González (Foto: Reuters)

    247 - Por meio de comunicado,  o MInistério Píublico decretou a prisão de Edmundo González Urrutia, candidato derrotado nas eleições presidenciais de 28 de julho, e especificou os crimes pelos quais González Urrutia é procurado pelas autoridades venezuelanas e anunciou que está sendo oferecida uma recompensa de US$ 100 mil a quem fornecer informações sobre seu paradeiro, informa a Telesur.

    “Pelos crimes: Conspiração, Cumplicidade na utilização de atos violentos contra a República, Usurpação de funções, Falsificação de documentos, Lavagem de dinheiro, apitais, Desconhecimento de instituições do Estado, Instigação à desobediência às leis, Associação para a prática de crime, entre outros,”, afirma o documento.

    Após os resultados das eleições realizadas em 28 de julho na Venezuela, onde foi eleito o presidente Nicolás Maduro, a extrema direita venezuelana, liderada pelo ex-candidato Edmundo González e pela oposicionista María Corina Machado, iniciou um processo de desestabilização no país, que causou o cometimento de diversos crimes por grupos ligados à extrema direita.

    São crimes informáticos, usurpação de funções, falsificação de documento público, instigação à desobediência às leis, associação para cometer um crime e conspiração, nos quais esteve envolvido González Urrutia.

    Neste sentido, em três ocasiões ele foi convocado pelo Ministério Público venezuelano, recusando-se a comparecer, e refugiou-se nas embaixadas da Holanda e da Espanha, respectivamente.

    No dia 7 de setembro, González Urrutia deixou a Venezuela com destino a Madri, capital de Espanha, de onde nas últimas semanas começou a apelar a uma guerra civil na nação bolivariana, violando o direito ao asilo, segundo o presidente Nicolás Maduro.

    É oportuno recordar que antes de deixar a Venezuela, o ex-candidato da oposição assinou uma carta com a sua própria letra reconhecendo a vitória do Presidente Nicolás Maduro. 

    Por outro lado, González Urrutia afirmou que estará presente em Caracas no dia 10 de janeiro, dia da posse de Nicolás Maduro como chefe de Estado para o mandato de seis anos 2025-2031.

    Da mesma forma, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, reconheceu González Urrutia como presidente eleito, rejeitando os resultados do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, que ratificou Nicolás Maduro como presidente do país com  51,20  por cento, o que equivale para  5.150.092 eleitores , contra os 44,2 por cento  que González Urrutia obteve, o que equivale a  4.445.978 votos.

    Tanto o Governo da Venezuela como os mecanismos de integração regional como a ALBA-TCP rejeitaram o reconhecimento pelos EUA de González Urrutia como líder eleito da Venezuela.

    No dia 20 de dezembro, o ministro espanhol das Relações Exteriores, José Manuel Albares, confirmou que González Urrutia havia obtido asilo político naquele país europeu.

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