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    Veteranos argentinos criticam colonialismo e hegemonia pela ocasião dos 40 anos da Guerra das Malvinas

    Este sábado, 2 de abril, marcou o 40º aniversário da eclosão da Guerra das Malvinas, que é uma memória indelével para o povo argentino

    Veteranos argentinos nos 40 anos da Guerra das Malvinas (Foto: CRI (Rádio Internacional da China))
    Gisele Federicce avatar
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    Rádio Internacional da China - Desde o século 19, as ilhas Malvinas têm sido colonizadas pelos britânicos. Para recuperar a soberania sobre o território, a Argentina travou em 2 de abril de 1982 uma guerra com o Reino Unido, que durou 74 dias e terminou com a vitória britânica.

    Este sábado, 2 de abril, marca o 40º aniversário da eclosão da Guerra das Malvinas, que é uma memória indelével para o povo argentino, especialmente para os veteranos do país que participaram do conflito militar.

    O presidente da Federação Nacional de Veteranos da Argentina, Ramón López, de 59 anos, disse que para todo o povo argentino, eles se sentem muito frustrados diante de um agressor como o Reino Unido que tantas vezes invadiu o território do país. “Os britânicos nos invadiram muitas vezes na história e ainda controlam as Malvinas. Temos defendido a soberania sobre as Ilhas Malvinas e estamos trabalhando nisso há quase 190 anos”, afirmou.

    Hoje, as Ilhas Malvinas estão sob a jurisdição real do Reino Unido, e os cidadãos argentinos que querem pisar nas Malvinas devem usar seus passaportes como se estivessem indo para o exterior.

    Passaram até agora 40 anos e esses veteranos, o governo e o povo da Argentina não pararam de expressar suas demandas de soberania sobre as Ilhas Malvinas em várias ocasiões e de pedir ao Reino Unido que volte à mesa de negociações para resolver esse problema do colonialismo legado pela história.

    O secretário da Federação Nacional de Veteranos da Argentina, Juan Carlos Sosa, de 60 anos, disse que a Guerra das Malvinas afetou duramente a América-Latina. Esses países imperialistas que buscam a hegemonia não se importam com o povo e a soberania de outros países. “O que eles se preocupam é conquistar ou ocupar as terras que são importantes para eles”, afirmou.

    tradução: Shi Liang
    revisão: Diego Goulart

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