A “asnice insolúvel” da Folha de S.Paulo
Editorial arrogante e presunçoso da Folha acha que pode ditar ações de Lula
César Locatelli
A cada dia ficam mais evidente as pressões para comprometer Lula a uma agenda conservadora, que tem debilitado nossa economia desde 2016. As ações eleitoreiras recentes, que dão a falsa impressão de que o país entrou em rota virtuosa, devem ser denunciadas e não aplaudidas. A recuperação recente da atividade tem remota chance de se manter em 2023, afirmam inúmeros especialistas.
Editorial da Folha de S.Paulo deste domingo (9), estampado nas capas do jornal impresso e do site, cobra de Lula a forma que manterá a atividade crescente e dá a entender que o jornal tem o direito de obrigar um candidato a presidência a declarar o que quer que seja.
“Candidato oposicionista está obrigado a dizer o que pretende mudar ou preservar”, diz o insolente título, que claramente revela o interesse empresarial do grupo Folha e de seus financiadores em emparedar um provável governo Lula.
Impossível, entretanto, passar desapercebida a posição de um de seu principais colunistas, o decano Jânio de Freitas, que relembra que Lula deixou o governo com 82% de aprovação e dispara: “não saber quais são as ideias e métodos, que o caracterizam como governante e como pessoa, só se explica por asnice insolúvel”.
O respeitado jornalista crava: “A pobreza mental e moral desse empresariado que age na política só por interesse direto, dominado por ganância e egoísmo patológicos, é responsável por grande parte das desgraças que assolam o país. A corrupção grossa começa por aí”.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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