A convenção democrata começa sob protestos

Começa hoje em Chicago a convenção nacional do Partido Democrata que vai formalizar a candidatura de Kamala e o maior receio da direção do partido é o que pode acontecer em volta da convenção, nas ruas da cidade – o protesto dos grupos cada vez maiores, sobretudo de jovens, contra o apoio do governo Biden às ações do governo de Israel na Faixa de Gaza, que já causaram a morte de 40 mil palestinos.

Segundo Shia Kapos, do site Político, houve um momento, depois que a Vice Kamala Harris foi escolhida para disputar a Presidência, em que os ativistas pró-Palestina que organizavam manifestações maciças durante a Convenção Nacional Democrata, fizeram uma pausa para reconsiderar seus planos.

A principal organização nesse movimento, agrupando mais de 200 grupos, a March on the DNC 2024 (“Marcha sobre a Convenção Nacional Democrata 2024”), reuniu-se no dia em que foi anunciada a candidatura de Kamala, para discutir se manteria o estilo confrontacional que estava assentado contra o Presidente Biden, apelidado de “Genocida Joe”, por sua política em relação a Israel.

Kamala, embora parte do governo Biden, era vista por alguns como mais simpática à causa palestina e tinha tomado uma posição muito firme em favor do cessar-fogo, em seguida a seu encontro com Netanyahu.

-- Chegamos todos ao consenso de que isso não vai fazer diferença e de que Harris representa esse governo – disse Hatem Abudayyeh, presidente da Rede da Comunidade Palestina dos Estados Unidos. – Nós vamos em frente com toda pressão.

A ATIVISTA EM TRANCINHAS

De um perfil biográfico com o título “A evolução de Kamala Harris: de ativista de trancinhas a candidata à Presidência”, hoje no The Guardian:

-- Quando a ouve contar sobre crescer com seus pais, que eram muito ativos no movimento dos direitos civis, você percebe que está em seu DNA. Ela ia às passeatas em seu carrinho de bebê.

PESQUISAS FALSAS, RECLAMA O VICE DE TRUMP

O Vice de Trump, JD Vance, descartou hoje o resultado das recentes pesquisas que mostram Kamala à frente de Trump – informa o Axios – “alegando que a mídia usa pesquisas falsas para prejudicar os republicanos”.

Dias atrás Trump alegou que era falso, prduzido por inteligência artificial, o público dos comícios de Kamala.