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    Luciane Pires

    Publicitária (ESPM), colunista cultural do portal Ativar Sentidos, ativista pelo direito dos animais, formadora de opinião pelo Instagram @luhpires_

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    A crueldade e a criminalidade por trás da criação dos cães de raça vendidos em Pet Shops

    Após una ação ativista, a maior rede de pet shops do Brasil, a PETZ, anunciou que não irá mais vender filhotes de cães e gatos em suas lojas. Essa decisão culminou na irá dos criadores

    A crueldade e a criminalidade por trás da criação dos cães de raça vendidos em Pet Shops

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    Após uma ação ativista, a maior rede de pet shops do Brasil, a PETZ, anunciou que não irá mais vender filhotes de cães e gatos em suas lojas. Essa decisão culminou na ira dos criadores.

    Nos últimos dias, a ativista pelos direitos dos animais, Luisa Mell, tem compartilhado vídeos aterradores em sua conta no Instagram, envolvendo o salvamento de 1.707 cachorros que estavam aprisionados em condições alarmantes no 'Canil Céu Azul'. Os animais seriam destinados à venda em pet shops e centros comerciais em geral. Os animais foram encontrados em condições insalubres, muitos deles, sem dentes, cegos, com fraturas, doença do carrapato, cinomose e outros indícios de crueldade. O criadouro ainda possuía um incinerador de animais.

    O Instituto Luisa Mell tratou de arranjar rapidamente três abrigos para tratar os cães e mantê-los temporariamente, até que sejam destinados a lares amorosos, sem vínculos comerciais. A ação refletiu em um resultado importante e até mesmo histórico.

    A PETZ como sendo uma das maiores clientes do canil em voga, anunciou a suspensão da venda dos filhotes em suas lojas. O presidente da empresa, Sergio Zimerman, gravou um vídeo em que afirma que as 82 lojas do grupo PETZ, espalhadas pelo país, não comercializarão mais cães e gatos. Ele não deixou claro se ainda continuarão vendendo outros animais, o que também é uma crueldade. Confira aqui.

    Em vídeo postado no Instagram na noite desta terça-feira, 19, a ativista afirma que tentaram invadir o centro de triagem em que os cães eram separados para serem destinados a seus lares, e que teria, até mesmo recebido ameaças de morte. A ativista precisou ser escoltada até sua casa em São Paulo. Ativistas e protetores se.deslocaram até o centro de triagem para proteger os animais.

    "Quando eu falo que esse tipo de criador é bandido é porque é. Olha, gente, tive que ir embora escoltada porque fui ameaçada de morte", relatou Luisa Mell pelo Stories do Instagram. Na manhã desta quarta-feira, 20, a ativista ainda afirma que os criadores teriam colocado fogo na porta do centro de triagem."

    A ativista lembrou ainda que, pessoas que vivem da venda de animais precisam produzir em série, sem se preocupar com o bem-estar dos bichinhos. Que preferencialmente as pessoas devem adotar os animais, ao invés de comprar. Mas em último caso, que não compre de pessoas que tenham unicamente da venda de animais como sua fonte de renda; pois eles tentarão ao máximo "aumentar a produção" e baixar os custos.

    Pensando que cada cãozinho pode ser vendido a uma média de R$ 3 mil em pet shops, Luisa Mell teria causado um prejuízo de cerca de R$ 5 milhões ao comércio de cachorros de raça. Pois que quebrem todos!

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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