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    Renato Farac

    Engenheiro Florestal formado pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP). Membro do Comitê Central Nacional do Partido da Causa Operária (PCO)

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    A farsa da decolonização

    "Lideranças" indígenas financiadas pelo imperialismo em vez de mobilizar sua base somente sabe ir atrás dos países imperialistas

    John Kerry e Sonia Guajajara (Foto: Reprodução/Twitter)

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    Está na moda entre a esquerda pequeno burguesa universitária, bem como entre “lideranças” indígenas ligadas a organizações não-governamentais e ao imperialismo, o conceito de “decolonialidade”. Não pretendo discutir o termo que é ridículo, e sim porque está sendo utilizado de uma maneira que supostamente é a defesa do índio, mas é apenas uma ideologia disfarçada para atacar, neste caso o Brasil e o nacionalismo que bate de frente com os interesses do imperialismo.

    Segundo os defensores da decolonialidade o Brasil é apenas uma criação baseada na colonização e que não existe uma nação brasileira, nesse sentido é preciso “novos” olhares sobre as coisas, dentre muitas outras ideias absurdas.

    “Lideranças” que são escritores, “lideranças” escolhidas pela imprensa golpista e imperialista como a Time, Veja ou a Folha de S.Paulo, acusam os brancos, querem mudar termos da língua portuguesa, atacam a esquerda porque é uma coisa do colonizador entre outros tantos absurdos.

    E essas mesmas lideranças identitárias e defensoras da decolonialidade estão sempre pedindo intervenção, bajulando, puxando o saco e sendo financiados justamente pelo que há de pior no mundo e que que os países atrasados sejam explorados como verdadeiras colônias e sua população seja explorada ao extremo como escravos modernos.

    Vimos isso recentemente com uma das coordenadoras executivas da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Sonia Guajajara e outros integrantes que não cansam de ir atrás de países europeus e dos EUA.

    Diante do aumento da violência contra os índios e do desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e Dom Philips no Amazonas, Sonia Guajajara chegou a absurdo de fazer um pedido quase de joelhos para o atual secretário para Assuntos Climáticos dos EUA, John Kerry, ajudar os índios no Brasil e um pedido no twitter para um dos maiores criminosos do planeta, o presidente dos EUA Joe Biden, para intervir diante de Jair Bolsonaro…incluindo para que peça que Bolsonaro respeite as eleições para um dos responsáveis pelo golpe no Brasil. Um absurdo!

    Outra delegação da APIB foi para a Europa se reunir com representantes da França e outros países imperialistas na “defesa” da Amazônia.

    Com apenas esses dois exemplos, mas que com uma boa pesquisa que em geral ocorre dessa maneira em praticamente todas as “lideranças” que defendem a decolonialidade, podemos ver que esse conceito é somente para fazer propaganda e ser bajulado pela imprensa golpista internacional e nacional.

    Mas em todos os momentos acabam caindo no colo dos países imperialistas, da Europa ou dos EUA, dos “brancos” que querem explorar ao máximo o Brasil e a Amazônia.

    Então os setores do movimento indígena que defendem essa política são, em geral, ligados e financiadas por órgãos imperialistas como Fundação Ford, NED, CIA, Open Society, Embaixadas de países europeus, e que vivem viajando por esses países imperialistas para “denunciar” o Brasil e que, inclusive, colocam em prática essa política dentro da Articulação dos Povos Indígenas da Amazônia (APIB).

    Falam esses absurdos e sequer representam os índios, o que fica evidente que não possuem pauta indígena, e por isso em vez de mobilizar os índios contra o STF, o latifúndio e pela reforma agrária, apresentam pautas que agradam os países imperialistas como defesa da floresta e regulação do clima. Por isso são bajulados pelo imperialismo na qual são apenas capachos e não representam nenhuma ameaça a essa política.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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