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    Weiller Diniz

    Jornalista especializado em cobertura política, ganhador do prêmio Esso de informação Econômica (2004) com passagens pelas redações de Isto É, Jornal do Brasil, TV Manchete, SBT. Também foi diretor de Comunicação do Senado Federal e vice-presidente da Radiobrás, atual EBC.

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    A maldade do mito em 7 maldições

    Morte, Mentira, Militares, Mamata, Milícia, Miséria, Moro

    Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

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    O malogro do messianismo mefistofélico, medieval e mórbido mesclou um morticínio maquiavélico, uma miríade de mentiras, milicos malandros, milícias mercenárias, muitas mamatas e miséria. Os miasmas da mortandade, o método de mentir, o manicômio ministerial, as mordomias e malversações dos militares, as marmeladas milionárias, a mixórdia com as milícias e a multiplicação da miséria marcam a maldição macabra e moribunda de um Messias malfeitor, mentecapto e mercador da morte.

    A matriz das mazelas é um magistrado manipulador, meliante e mal-intencionado, o mandrião Moro, mancomunado com uma matilha de moleques maliciosos do MP. O matrimônio do marreco com a malta da mitomania, da mesquinhez, da má-fé e da mediocridade maltrapilha maquinou um mecanismo mequetrefe, materializado em um mausoléu do martírio, moléstias, mendicância, mutilação e 7 maldições:

    1) Morte

    A pulsão de morte acompanha Bolsonaro como um rastro pestilento. Eliminar é a meta, o ódio o método. Seu governo recende às necrópoles. Na escalada da pandemia desprezou com “e daí?” a superação dos números de óbitos da China. Quando atingimos 2,5 mil mortes: “Eu não sou coveiro”, desdenhou em outro solavanco de demência. Agora dá boas-vindas a um vírus fatal. O culto a morte, às armas resume o ideário sepulcral do capitão. “Só vai mudar, infelizmente, quando um dia nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro e fazendo o trabalho que o regime militar não fez: matando uns 30 mil…Se vai morrer alguns inocentes, tudo bem, tudo quanto é guerra morre inocente”, disparou em 1999. Após 3 décadas, a profecia macabra explodiu na gestão Bolsonaro, sacrificando mais de 620 mil pessoas na pandemia.

    Ao votar contra Dilma Rousseff no impeachment, o capitão reverenciou o ex-chefe do Doi-Codi, o condenado Carlos Alberto Brilhante Ustra, síntese do sadismo assassino da ditadura. Na presidência estendeu o tapete vermelho para outro facínora, major Sebastião Curió, comandante da repressão no Araguaia, que resultou em 41 mortes. Enalteceu o ditador Alfred Stroessner: “um estadista que sabia perfeitamente que seu país, o Paraguai, só poderia continuar progredindo se tivesse energia. Então, aqui está minha homenagem ao nosso general Alfredo Stroessner”. Augusto Pinochet, outro assassino frio e cruel, também foi reverenciado. “Pinochet devia ter matado mais gente”, fuzilou o capitão.

    A psicopatia do extermínio, da destruição, o escárnio com a vida, desencadeou uma torcida de morte depois da nova obstrução intestinal. Os filhos reclamaram e invocaram até o STF que um dia queriam fechar, mas a arqueologia funerária de Bolsonaro afugenta a solidariedade: “Espero que (Dilma Roussef) acabe hoje, infartada ou com câncer”. “Isso é que dá torturar e não matar”, defendeu em junho de 1999. “O grande erro da ditadura foi não matar vagabundos e canalhas como Fernando Henrique”, pontificou em julho de 1997. Já na campanha de 2018, assinalada pelo gestual da arma, proclamou em alto e bom som no norte do País: “Vamos fuzilar a petralhada toda aqui do Acre”.

    2) Mentira

    Reiterar a mentira é um método nazista. O estudo da agência “Aos Fatos”, quantificou a tática de Bolsonaro. Em 2021 aumentou muito a média diária de declarações falsas ou distorcidas do capitão. Foram 6,9 falas enganosas por dia (7 é conta de mentiroso). A média ultrapassa o acumulado de inverdades ditas por ele desde a posse, de 4,3/dia. Em 2019, 606 declarações foram catalogadas como inverídicas. Uma média diária de 1,6. Em 2020 foram 1.592 alegações desvirtuadas, ou 4,36 rotineiramente. Já em 2021, nada menos do que 2.516 falas continham informações improcedentes. Apenas sobre a pandemia, o presidente deu 1.278 declarações mentirosas no ano passado.

    O maior embuste é de que o STF o impediu de trabalhar na pandemia. Além de mentira, cinismo. As declarações falaciosas sobre os imunizantes também ganharam mais espaço no universo paralelo de Bolsonaro: foram 357 afirmações falsas e distorcidas sobre as vacinas. A campeã em repetições falsas (52 vezes) foi a declaração de que o Brasil é o que mais vacina no mundo. Sobre economia ele quintuplicou em 2021 a quantidade de declarações irreais.

    A mentira repetida 58 vezes foi a de que o país criou mais empregos formais em 2020 do que em 2019. Repetiu a farsa na ONU. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados o desmente. As falsidades são disseminadas principalmente em emissoras de rádio (28%), seguidas das transmissões em redes sociais (26%) e encontro com os desmiolados no cercadinho, com 21% das falsas alegações.

    3) Militares

    Os 6 mil milicos que se refestelam no Poder acanalharam as Forças Armadas Brasileiras. Desviaram recursos do combate à pandemia para orgias gastronômicas com picanha, filé mignon, bacalhau, salmão, camarão e bebidas alcoólicas. Já haviam drenado verbas destinadas ao combate contra Covid-19 para a reforma de imóveis, a compra de micro-ônibus e aquisição de itens como mochila, porta-celular, coletes e bandeira. Apenas em gastos supérfluos em 2020, foram mascados R$ 2,2 milhões em chicletes, torrados R$ 32 milhões com pizzas e refrigerantes e entornados R$ 15,6 milhões em leite condensado para as tropas. Aquele leite condensado que Bolsonaro disse para “enfiar”.

    Os militares de pijama com função gratificada no governo passaram a ganhar além do teto constitucional (R$ 39,2 mil). Braga Neto, Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno, os que ecoam as cornetas golpistas, foram alguns dos beneficiados. A farra foi chancelada por Paulo Guedes com a portaria liberando aumentos de até 69% na remuneração. Os contemplados com a nova portaria social de Guedes são o próprio Bolsonaro e um séquito de uns 100 “pijamados” com cargos de confiança.

    ​A pandemia explodiu e a corrupção emergiu na gestão do general Eduardo Pazuello. A compra de 20 milhões de doses da Covaxin expôs ilegalidades e comportamentos criminosos. O capitão pediu 20 milhões desse imunizante. Sob o estandarte de Pazuello o contribuinte pagaria R$ 1,6 bi para adquirir um imunizante superfaturado, nunca entregue e intermediado por um caloteiro ligado ao líder do governo, Ricardo Barros. Alertado sobre o escândalo pelos irmãos Miranda – um servidor de carreira do MS e um deputado federal -, Bolsonaro nada fez. A bem da verdade estimulou o negócio fazendo lobby junto ao governo indiano. Prevaricou.

    ​Outro coronel, Marcelo Blanco, discutiu a compra de vacinas com um trambiqueiro, recebido inúmeras vezes no Ministério da Saúde, enquanto os laboratórios sérios, com regras para impedir a promiscuidade entre o público e o privado, mendigavam reuniões para negociar vacinas eficazes, seguras e mais baratas. O estelionatário Luiz Paulo Dominguetti, associado a um reverendo do pau oco e outros malandros anônimos, acusou a cúpula do Ministério da Saúde de cobrar propina de 1 dólar por dose na intermediação de 400 milhões de imunizantes inexistentes da AstraZeneca. Silêncio na caserna.

    Militares também traficaram cocaína no avião presidencial sob o olhar atento do General Heleno e não puniram Pazuello por uma transgressão militar. Um destemido general brasileiro disse que tomou a vacina contra a Covid-19 “escondido”. O que não escondem é nepotismo. A Casa Civil, quando tocada pelo general Braga Neto, autorizou a nomeação da filha dele para uma gerência na Agência Nacional de Saúde. A filha de Pazuello emplacou no governo do Rio. A filha de Eduardo Villas Bôas ganhou um posto na pasta de Damares. O filho do vice Mourão teve 2 promoções em 6 meses no Banco do Brasil. A vergonha os acompanhará pelo resto de suas vidas e pelas gerações que os sucederá.

    4) Mamata

    Um dos principais apelos da campanha de Bolsonaro foi a falsa a imagem de homem do povo, com camisetas de times de futebol, chinelão e pão com manteiga ou com leite condensado e média. O embuste da simplicidade foi amparado pelo marketing “acabou a mamata” para vender a ilusão da nova política. A farsa alçou o capitão ao camarote da mordomia do Planalto. Lá, além de não trabalhar, dissipa o dinheiro público como jamais visto e gasta muito com todas as anomalias que fingiu combater.

    As férias nababescas em Santa Catarina e Guarujá, entre os dias 18 de dezembro de 2020 e 5 de janeiro de 2021, desbarataram os cofres públicos em exatos R$2,4 mi. Uma queima diária de mais de R$ 140 mil. Indagado sobre a farra com dinheiro público, o capitão, batizado de “Bolsocaro” debochou: “Ah, gastou milhões nas férias. Vai ter mais férias para ser gasto; fiquem tranquilos”, profetizou. Repetiu a esbórnia no carnaval 2021 (R$1,7 mi) e nas férias de 2021/2022, quando torrou dinheiro até apresentar uma obstrução intestinal. Entupido, foi forçado a poupar erário.

    O filho Flávio Bolsonaro comprou uma mansão com rachaduras do alicerce ao teto. O valor do imóvel – R$ 5,97 milhões – é mais que o triplo dos bens declarados pelo senador em 2018. Ao TSE, o patrimônio informado foi de R$ 1,7 milhão: um apartamento, uma sala comercial, 50% da franquia da fantástica fábrica de chocolates, um automóvel e investimentos. A escritura atesta a quitação de R$ 2,8 milhões de entrada e o financiamento bancário de outros R$ 3,1 mi. Aqui surgem as fissuras. Houve um incremento de R$ 1,1 milhão no patrimônio em 2 anos. As 3 transferências bancárias para pagar a entrada somam apenas R$ 1,09 milhão dos R$ 2,8 milhões assinalados na escritura como quitados. Todos os irmãos apresentam o mesmo sucesso no banco imobiliário.

    A família Bolsonaro, cujos imóveis e opulência desmentem a modéstia, é historicamente bancada pelo dinheiro público. Carlos Bolsonaro é vereador no Rio de Janeiro, onde o salário é de R$ 18 mil. Tem mandato há 21 anos. Flávio Bolsonaro está há 17 anos com mandatos, quatro deles como deputado estadual (salário de R$ 25,3 mil) e o recente de senador, com salário bruto de 33,7 mil. Eduardo Bolsonaro tem 5 anos de mandato de federal e recebe por lá, além de mordomias, uma remuneração de R$ 33,7 mil. O clã, bem fornido, incluindo o pai com mandato há quase 30 anos, fatura todos os meses perto de R$ 130 mil do dinheiro público. É um bolsa-família inovador. A única máscara que Bolsonaro usava, da falsa simplicidade, caiu há tempos.

    ​Bolsonaro não desbarata o dinheiro público sozinho. Socializou a grana dos contribuintes e privatizou o orçamento público com alguns congressistas a fim de blindar os pedidos de impeachment. Criou-se um orçamento secreto para repartir com os fiéis. O esquema subterrâneo envolveu a destinação bilionária em emendas do Orçamento para parlamentares leais, que puderam definir onde seriam aplicados os recursos. Os alicerces da administração pública de transparência, impessoalidade e economicidade foram implodidos. Um ex-líder de Bolsonaro no Senado Federal, Francisco Rodrigues, foi flagrado ocultando perto de R$ 30 mil em dinheiro na cueca.

    Bolsonaro se filiou ao PL de Valdemar da Costa Neto, um dos presidiários do mensalão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Conhece bem o assunto. É uma velha cortesã que, apesar da prisão e do enxovalho público, segue na mamata pública. Ele foi condenado em 2012 pelo STF a 7 anos e 10 meses de prisão e uma multa que ultrapassou R$ 1 milhão. Pouco, diante dos R$ 8,8 milhões do que amealhou como suborno para se amancebar com o poder. A deputada e ministra de Bolsonaro Flávia Arruda é casada com José Roberto Arruda, cuja carreira é pura devassidão e crime.

    5) Milícia

    A promiscuidade com a milícia vem de longe. Flávio Bolsonaro na Alerj em 2007: “A milícia nada mais é do que um conjunto de policiais, militares ou não, regidos por uma certa hierarquia e disciplina, buscando, sem dúvida, expurgar do seio da comunidade o que há de pior: os criminosos”. O pai ricocheteou: “Elas oferecem segurança e, desta forma, conseguem manter a ordem e a disciplina nas comunidades. É o que se chama de milícia. O governo deveria apoiá-las, já que não consegue combater os traficantes de drogas. E, talvez, no futuro, deveria legalizá-las”. O pendor por mecanismos paraestatais fundou até uma milícia digital, já rastreada pelo STF.

    Flávio Bolsonaro contratou o PM das ‘rachadinhas’, Fabricio Queiroz, amigo do pai. Queiroz era camarada de Adriano da Nóbrega. Adriano foi condenado por homicídio e o capitão o inocentou no plenário da Câmara. A medalha de Tiradentes a Adriano, outorgada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi entregue na cadeia. Tempos depois, o arquivo Adriano foi medalhado com uma rajada de tiros na Bahia. Flávio Bolsonaro empregou a então esposa de Adriano, Danielle Mendonça da Costa, e a mãe, Raimunda Veras Magalhães. Os suspeitos pela morte da vereadora Marielle são vizinhos de condomínio, onde o investigado, por ordem de Sérgio Moro, foi o porteiro, desses que o Guedes despreza.

    O presidiário Roberto Jefferson, além de ladravaz e símbolo da “nova política”, também aplaude a milícia. “Está precisando montar umas milícias em Juiz de Fora e dar um pau na Guarda Municipal, um pau, pau para quebrar, virar os carros, meter fogo e dar um pau neles. Monta uma cena para eles chegarem. Aí, quando chegarem, fecha a rua com pneu, bota fogo, isola os caras, dá um pau neles de cacete, bate no joelho, no cotovelo, no ombro, para quebrar a articulação. Bate para quebrar e eles não vão voltar mais”, bravateou. Na cadeia, Roberto Jefferson se igualou ao deputado federal Daniel Silveira, preso duas vezes no ano passado.

    Os parentes de Michelle Bolsonaro também são familiarizados com a bandidagem. A avó, falecida, foi presa por tráfico. A mãe respondeu por falsificação de documentos e o tio João Batista Firmo Ferreira, envolvido num esquema de grilagem de terras, foi sentenciado a 10 anos por integrar uma milícia que vendia lotes ilegais em Brasília. Michele Bolsonaro recebeu em sua conta R$ 89 mil depositados por Fabrício Queiroz, preso em 2020. Indagado sobre a grana, o capitão ficou transtornado e ameaçou agredir um jornalista: “Minha vontade é encher tua boca na porrada. Seu safado”. Mas a pergunta simples, continua sem resposta.

    6) Miséria

    A economia implodiu na gestão Bolsonaro. Anunciado como uma grande aquisição, Paulo Guedes é um Dorian Gray piorado, narcisista cego de um espelho imaginário: crescimento em V, PIB privado, qualidade na recessão, semana que vem tem… O teto de gastos foi explodido em nome de uma composição política e a economia desabou na recessão. É a gastança eleitoreira e populista. O resultado será o aumento das contas públicas, maior elevação dos juros, explosão inflacionária, desvalorização do real e o aprofundamento do fosso da recessão. De outro lado é a perda da credibilidade, a desconfiança e a imprevisibilidade.

    A credibilidade de Guedes também desceu ao ralo depois da descoberta de uma offshore com US$ 9,5 milhões nas Ilhas Virgens. A PEC do calote foi outra malandragem para pagar a blindagem do centrão, assim como foi o orçamento secreto. Depois de quase 3 anos de ilusionismo, o saldo da economia é trágico. A inflação voltou ameaçadora, a fome ressurgiu devastadora, os investidores evaporaram, fábricas fecharam, a dívida pública cresceu, o desemprego sacrifica milhões de pais e mães de família, a renda do brasileiro evaporou, o real foi uma das moedas que mais se desvalorizou no planeta e o Brasil levou um tombo vertiginoso no ranking das economias mundiais. A miséria explodiu no Brasil. Está empilhada miseravelmente em cada esquina, cada quarteirão, cada semáforo.

    7) Moro

    A gênese de todo o mal, desse modelo devastador, mortal, imoral, caótico, incompetente, miliciano, autoritário e com similaridades com nazi-fascimo, se deu na 13 Vara de Curitiba, comandada por um juiz desonesto mancomunado com alguns procuradores ávidos pelo poder político. A máscara caiu muito rapidamente e os expoentes da operação Lava Jato disputam cargos eletivos depois de um estupro consentido no sistema judicial brasileiro.

    Sérgio Moro vazou ilicitamente as conversas da ex-Presidente Dilma Rousseff, grampeou advogados, evitou a soltura de Lula e pôs o fim ao sigilo da delação fajuta de Antônio Palocci para favorecer Bolsonaro. O prêmio foi o Ministério da Justiça. Conversas exibem Moro coordenando a força-tarefa de Curitiba, sugerindo inversão de fases da operação, escalando procuradores para audiências, ditando notas ao MP para desacreditar o “showzinho” da defesa, blindando políticos de sua preferência e indicando fontes para avolumar a acusação.

    Os 480 dias de governo falam por si: foi conivente com o crime protegendo o colega Onyx Lorenzoni por Caixa 2, fazendo vistas grossas aos cheques da primeira-dama, ignorando os milicianos, dando de ombros a Fabrício Queiroz, as graves investigações contra os filhos de Bolsonaro, desprezando o assassinato de Marielle Franco, calando quando seu colega Weintraub pediu prisão de ministros do STF, propondo a licença para matar, a prova ilícita de boa-fé e trabalhando contra a Lei que pune o abuso de autoridade e o juiz de garantias. É o pai da tragédia.

    Bolsonaro é o último estágio da escória humana. Os malfeitores o rodeiam, os infames o exaltam, os degenerados o louvam, os vis o bajulam, os delinquentes o circundam, os salteadores o protegem, os assassinos o seguem, os fascistas o servem e os golpistas o celebram. Toda horda de facínoras encontra acolhida no valhacouto bolsonarista. Espalham morte, mentiras, venalidades, milícias, miséria e conspiram contra a vida, a civilidade, a ciência e a luz. As 7 chagas do bolsonarismo equivalem às 7 pragas do Egito, aos 7 pecados capitais que flagelam o Brasil e ainda deixarão marcas por alguns anos até serem totalmente cicatrizadas.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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