A MP 13.415/2017 é um tiro de misericórdia na Educação
A educação possui um contexto histórico e filosófico. Ela cabe em qualquer espaço; desde que principiou em sua gênese primordial. Ao nascer; o Homo sapiens: espécie que o escritor Jack London viu em seus (sonhos/pesadelos) como um hominídeos arbóreo seu professor: já produzia saberes por imitação; até atingir a sedentarização dentro de uma sociedade ágrafa.
Paleolítico, Mesolítico e Neolítico são períodos tripartites de apropriação de conhecimento e domínio das ferramentas pelo ser humano pré-histórico: fogo, ar, terra, agricultura, excedente, divisão de trabalho (mesmo que incipiente). Os dois últimos quesitos geram problemas até hoje, afinal eles inauguraram o nascimento (naquela contemporaneidade) distante: do elemento DESIGUALDADE.
A pedagogia é grega, mas esteve presente no Mundo antigo persa, árabe, etíope, egípcio; mesopotâmio. O termo significa “pai que conduz o filho, a criança".
Agora leiamos o trecho a seguir para entender (no hoje pedagógico,) o que docentes e discentes sofrerão com o advento da MP 13.415/2017. MP que promoverá na Educação brasileira uma chuva de desigualdade, por gerações.
militar
“Já a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) comparou a atual reforma promovida pelo governo Michel Temer com a reforma educacional promovida em 1971 pelo regime da ditadura militar. Segundo a senadora, o governo militar fez a reforma sem debates, impondo a reformulação. Ela registrou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já deu parecer apontando falhas na proposta. Segundo a senadora, Janot argumentou que medida provisória não é o instrumento adequado para implantar mudanças estruturais em políticas públicas.
Também contrárias à MP, as senadoras Ângela Portela (PT-RR) e Regina Sousa (PT-PI) reforçaram as críticas. Para a primeira, o governo não promoveu debates democráticos com professores, alunos, especialistas ou sociedade em geral. Ângela Portela disse que as mudanças prejudicarão a formação geral de qualidade. Disse ainda que o governo não pretende aumentar investimentos em livros didáticos, transporte escolar e merenda. Regina Sousa também afirmou que a proposta foi pouco debatida e que os alunos de escolas públicas terão formação muito inferior aos estudantes do setor privado. Para ela, a reforma do ensino médio aprofundará a precariedade do ensino público.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) posicionou-se contrária à aprovação por entender que a proposta foi pouco debatida. E questionou como municípios e estados financiarão escolas em período integral. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou a MP e disse que as mudanças desvalorizam o magistério e precarizam a situação do trabalho do professor, ao prever o fim da aposentadoria especial da categoria. Disse ainda que o governo engana a população, pois aumenta as exigências para a educação, mas retira recursos do setor.
Na visão do senador Humberto Costa (PT-PE), a MP é “absolutamente nefasta”. Ele apontou que um assunto tão complexo como uma reforma do ensino médio deveria ser debatido com mais profundidade, e não por meio de uma MP — que tem um rito mais rápido”.
Fonte: Agência Senado
Aconselho a todos que leiam o texto na íntegra no site do Senado Federal.
A fala acima foi extraída de um dia histórico; em que se votou no senado a medida (a medida provisória) 13.415/2017 que trata da Reforma do ENSINO MÉDIO; que entre outras limitações desobrigam o alunado a cursar todas as disciplinas curriculares que constam da BNCC, e precarizam fortemente o labor dos professores, que além dos baixíssimos e inescrupulosos proventos; também perdem diteitos.
Reuniões de diretores de Escola; acomodados ao uso do “velho chicote neoliberal atrás da porta”(metaforicamente, falando) para usar; caso qualquer argumento contrário por parte dos professores surja - já ocorrem on-line para enfiar goela abaixo de estes heróis: os preceitos da DITATORIAL REFORMA DO “NOVO” ENSINO MÉDIO que está atrelada à esta equivocada e castradora MP.
Faço minhas as palavras do senador Humberto Costa (PT-PE) : “A MP é absolutamente nefasta”.
#Soucontraareformadoensinomédio
#LEIABRAZILEVIREBRASIL
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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