A queda nas estimativas de votos de Marinho no Senado
O senador eleito Rogério Marinho (PL) corre para tentar viabilizar a sua candidatura à Presidência do Senado. Não tem sido fácil porque carrega nas costas o fardo do bolsonarismo terrorista. Ele não gosta do termo “terrorista” e, nas entrevistas que concede, minimiza os ataques às instituições da República, uma das quais aspira comandar.
Mas, estar ligado ao terrorismo neste momento não angaria votos, exceto dos também extremistas. Ao mesmo tempo, Marinho também tem feito contas. Antes dos ataques, analistas davam conta que ele largaria com 35 votos dos 41 necessários. Ou seja, chegaria forte na disputa. Agora sente o peso do terrorismo que desidrata seu capital político e eleitoral no Senado.
A jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, informou que Marinho tenta segurar os 25 votos que ainda lhe restam. Marinho tenta se desvencilhar do terrorismo bolsonarista, movimento que apoia, defende e subestima.
Lançou nota em que afirma que a sua associação aos atos terroristas são “tentativas de enfraquecimento” e parte de “um nítido esforço” para desqualificá-lo diante do “seu crescimento na disputa”.
Por outro lado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se fortalece com o apoio de ao menos 55 senadores, suficientes para reconduzi-lo ao cargo.
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