Amanhã vai ser outro dia
Os incidentes, declarações e personagens bolsonaristas ou antidemocráticos, ocorridos desde a segunda-feira (31-10) seguinte à histórica, épica e consagradora vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, mostram que as instituições e as forças políticas democráticas e progressistas terão que agir com firmeza. O velho lema continua imprescindível e intenso. “A luta continua!” E continuará, a cada dia, para neutralizar e dizimar, do ponto de vista político-ideológico-institucional, o horror e seus perpetradores terroristas.
Tendo Lula como principal referência e inspiração, os democratas do Brasil têm que estar vigilantes, inteligentes, corajosos e atuantes para vencer os fascistas que tentam tumultuar a sociedade através de impressionantes níveis de fanatismo, obscurantismo, desonestidade e violência, latente ou consumada. Inconformados com a vitória do petista sobre sistema conspiratório de proporções assombrosas, montado para reeleger Bolsonaro, tais movimentos, já muito enfraquecidos, tentarão ameaçar o processo de transição.
O objetivo é tentar impedir que o presidente eleito tome posse e governe com eficácia no sentido da inclusão social, do desenvolvimento econômico real, investimento público forte em todas as áreas, da pacificação dos brasileiros, do resgate da soberania nacional, da consolidação e desenvolvimento do estado democrático. Não passarão! Lula não só será diplomado e empossado como presidente da República, no dia 1º de janeiro de 2023, como conseguirá governar, com o apoio da frente ampla formada em torno de sua candidatura presidencial.
Inimaginável auspicioso
O Brasil está prestes a decolar, até atingir altitudes inéditas em termos de protagonismo internacional, do ponto de vista da política, diplomacia, economia, do comércio, da cultura e do poder de influência no processo de construção de um mundo multipolar. E a grande expectativa é a de que Lula seja o indutor/condutor dessa trajetória gloriosa, pacífica, compartilhada e soberana. No plano interno, as metas, implícitas e explícitas, serão alcançadas no que se refere à empregabilidade, oportunidade e redução da pobreza.
O que está por vir é inimaginavelmente auspicioso. E já é um grande privilégio estar vivo e – mais importante – participar, ativamente, da reconstrução do País, após tanta destruição como resultado da ofensiva do grande capital, nacional e internacional, que maquinou um golpe de estado. Alvo da chamada guerra híbrida, fenômeno que surpreendeu os democratas e progressistas brasileiros, o Brasil tombou através de fatos como a queda da presidenta Dilma Rousseff, vítima de toda essa conspiração, em 2016, página infeliz…
Depois, viria a absurda e criminosa prisão do então ex-presidente Lula, inocente das falsas acusações lhe imputadas, para impedir sua pretendida candidatura presidencial nas eleições de 2018, já avaliadas pela história como uma das campanhas mais sujas de todos os tempos. Mas o povo brasileiro deu a volta por cima e triunfou sobre os golpistas, com a recondução de Lula ao Palácio do Planalto. Porém, a guarda continuará alta no enfrentamento permanente contra a extrema-direita, braço do capitalismo para subjugar o País e sua gente.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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