“Arma de rosas”: Era do militarismo institucional, ideológico
Deus armado, estado patrulhado por pautas autoritárias, conservadoras, municiadas pelo capital, uma vigília pelo ódio: o Brasil de hoje, prestes a mais uma eleição caminha a passos largos para o militarismo disfarçado de liberalismo.
Outrora, um Deus que ama a tortura e apoia uma ditadura, uma tortura psicológica contra o oposto, o inimigo criado, fantasiado em forma de diabo por pentecostais, fundamentalistas religiosos.
Deus esse que nem perto se aproxima da imagem bondosa, de prosperidade, justiça. O filho de Nazaré que chora por traidores travestidos de populistas sanguinários. Customizar o ódio virou modus operandi, de senso popular, a narrativa militarizada , ao tom de ordem, gritos de medo, armas de rosa romantizada por um Shakespeare que vende “Romeus” e “Julietas”, em navios negreiros.
O gosto de sangue é doce, mas amargo, inflama, sangra a alma. A eleição de Donald Trump ascendeu a separação, ampliou os muros da desigualdade, do ódio. Sob o punhal o juramento de amor e prosperidade. O populismo construído sob a absolvição de um Deus, construído no imaginário dos reacionários.
Em tom brando, parte de mídia financiada, calada, omissa, complacente, assiste de camarotes: enxurrada de corrupção descem pelo esgoto de uma pseudodemocracia.
Manipulação, manutenção do status Quo, há algumas semanas da eleição: cuja intenção, transmitir uma perspectiva de falsa prosperidade em meio ao caos, a analogia “piscina de ratos”, fraseando o poeta Cazuza.
A guerra fria construída no imaginário de liberais econômicos que se banqueteam com a miséria de milhares. De garfo e faca, ajudam a dizimar a prosperidade de uma nação com taxa de juros abusivas. O PIB (Produto Interno Bruto) e a miopia de ascensão social com ricos centralizando poder em uma massa combalida, empobrecida pela inflação.
O 7 de setembro celebra a falsa ideia de colonizador e colonizado, a pátria mãe dos exploradores, escravocratas: “Dependência até a morte”…
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