Basta: o Brasil não pode continuar sendo desgovernado pelo monstro genocida
"O Brasil não pode continuar sendo desgovernado por este monstro genocida. Fora governo Morão-Bolsonaro!; é urgente a realização de eleições já!", conclama o colunista Jeferson Miola
Nesta 3ª feira, 28 de abril, o Brasil atingiu três recordes catastróficos:
[1] teve o maior número de óbitos de brasileiros por COVID-19 num único dia. Oficialmente, foram 474 mortes, mas o número real pode ser muito mais elevado, pois há enorme sub-notificação;
[2] com 5.017 mortes oficiais [o número de mortes real, contudo, é muito superior] acumuladas desde o 1º óbito notificado em 17 de março, o Brasil ultrapassou a China e passou a ocupar o 9º posto mundial no ranking macabro de número de mortes; e
[3] o Brasil também subiu para a 9ª maior taxa de mortalidade por coronavírus [de 7%] em relação ao número de infectados confirmados.
A reação do Bolsonaro a esta realidade lastimável não poderia ser mais assombrosa e tétrica. Perguntado a respeito, o genocida desdenhou: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, ironizou o monstro.
Sem a menor comoção com a tragédia que comove o mundo inteiro, o genocida ainda declarou: “Eu tenho que falar com o ministro, ele que fala de número. […] Ninguém nunca negou que teríamos mortes”.
Sim, é verdade, Bolsonaro se referiu mesmo, desta forma, em relação às pessoas mortas. Ele demonstra assombrosa falta de alteridade, e se refere às vítimas do coronavírus como um dado desprezível, a ser abordado por “[…] ele [o ministro] que fala de número”.
Bolsonaro, um sociopata indiferente à dor de quem sofre e sequer pode realizar o luto de despedida, comenta as mortes humanas de afetos queridos como se estivesse tratando de mero descarte: “[…] a grande parte eram pessoas idosas, mas é a vida. Amanhã vou eu. Logicamente que a gente quer, se um dia morrer, ter uma morte digna, né?”.
Sem dedicar uma única palavra de apoio, de solidariedade ou compaixão, o genocida relatou que em conversa hoje com 200 empresários do Rio, “O próprio pessoal da Firjan [Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro] disse que tem que ser retomado” o funcionamento do comércio, da indústria e do setor de serviços – ao custo, naturalmente, do adoecimento e da morte dos escravos expostos ao contágio.
Ao mesmo tempo em que Bolsonaro sabota o combate à pandemia e estimula a propagação da infecção para produzir grande extermínio humano, sobretudo do povo pobre e negro, o bolsonarista que dirige a ANVISA [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] libera a realização de “teste rápido” para COVID-19.
Um teste que tem, comprovadamente, mais de 70% de probabilidade de erro. Mas, a despeito destas evidências, o governo corrupto e criminoso estimula a realização deste teste na rede de farmácias do Brasil ao custo de 200 reais!
O mundo científico inteiro contesta esta medida mercantil defendida pelo contra-almirante Antônio Barra Torres que preside a ANVISA, mas apenas a ABRAFARMA, a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias, aplaude a medida. Não é preciso grande esforço para entender o grande negócio em andamento.
O povo brasileiro, em especial os segmentos vulneráveis que enfrentam barreiras absurdas para acessarem a renda mínima de R$ 600 aprovada pelo Congresso, está sob a ameaça concreta de ser exterminado.
A Convenção da ONU de 1948 classifica Bolsonaro como um genocida. E, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Bolsonaro possui as características de sociopata descritas no capítulo dos Transtornos de Personalidade Antissocial [aqui].
É urgentíssimo, portanto, o encerramento do governo genocida liderado por Bolsonaro e Mourão e a convocação de eleições livres e democráticas para reconstruir o país em meio à catástrofe econômica e sanitária. Aliás, sem o fim deste governo, a barbárie continua.
O Brasil não pode continuar sendo desgovernado por este monstro genocida. Fora governo Morão-Bolsonaro!; é urgente a realização de eleições já!
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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