Bolsonaro, um genocida contra o povo brasileiro
Se prevalecer a redação promulgada da PEC Emergencial, será um golpe contra políticas públicas de interesse da população
Enquanto o número de mortos pela Covid-19 aumenta no Brasil assustadoramente, levando o país a liderar o macabro ranking mundial de vítimas fatais da doença, o governo genocida Jair Bolsonaro e sua base no Congresso agem como se nada estivesse acontecendo. Mantem-se uma pauta supressora de direitos e contrária aos interesses nacionais, totalmente descolada do drama que vive o povo brasileiro. O PT e os outros partidos da oposição têm denunciado esse descalabro.
Um exemplo foi a PEC Emergencial (186/19), promulgada dia 15/3. O texto aprovado pela Câmara sofreu uma alteração na redação final, sem que tenha sido aprovada pelo plenário da Casa. Resultado: abriu-se caminho para que fundos das áreas de Cultura e da Ciência, entre outros, possam ter seus recursos canalizados a banqueiros, com pagamento da dívida. São R$ 65 bilhões para os bancos, R$ 21 bilhões a mais do que vai ser pago em auxílio emergencial para um período de apenas quatro meses, em valores irrisórios, inferiores aos do ano passado. O PT e a Rede recorreram ao STF contra esse escândalo com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade.
Se prevalecer a redação promulgada será um golpe contra políticas públicas de interesse da população.
Outro ponto grave é que o governo chantageou o povo e o Congresso, cobrando como contrapartida de um auxílio emergencial de valor e cobertura menores, que exclui cerca de 30 milhões pessoas, um ajuste fiscal estrutural e de longo prazo, que reforçará o desmonte do Estado e dos serviços públicos. É inaceitável!
A prioridade agora deve ser a de cuidar da saúde da população, salvar vidas! Nada pode ser mais importante para a Câmara e o Congresso Nacional. Medidas urgentes de enfrentamento à pandemia e ao caos sanitário e hospitalar no país, vacina para todos e auxílio emergencial de R$600,00 até o final da pandemia. A Bancada do PT já apresentou mais de 700 proposições durante o último ano visando medidas emergenciais de enfrentamento à pandemia. Não à agenda antinacional e antipopular. Precisamos votar o que é prioridade para proteger a população da Covid-19 e salvar vidas!
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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