Bolsonaro uniu o Brasil
O campo democrático está se unindo aos adversários históricos, dentro do parâmetro civilizatório, para combater o pior presidente da história
O manifesto "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito", organizado pela Faculdade de Direito da (USP), será um encontro histórico que reunirá em um mesmo evento, e do mesmo lado, a classe dominante como a FIESP e a FEBRABAN, e representantes da classe trabalhadora, como a CUT e outras centrais sindicais.
A Carta será lida no dia 11 de agosto no pátio das Arcadas do Largo São Francisco, mesmo local que, em 1977, foi lida a “Carta aos brasileiros”, que foi um marco contrário ao regime militar.
O ato será em desagravo aos ataques que o presidente da República vem fazendo contra o sistema eleitoral, lançando constantes dúvidas sobre a integridade das urnas, inclusive reunindo embaixadores de vários países para compartilhar suas conspirações ideológicas, enxovalhando as instituições brasileiras.
O evento acontecerá em um momento politicamente tenso, onde o representante máximo da República procura esticar ao máximo a corda, para que haja uma ruptura institucional e social que mergulhe o país no caos, justificando uma quartelada e, consequentemente, sua permanência no cargo.
Permanecer no cargo e manter foro privilegiado é a boia de salvação para que Bolsonaro não desça a rampa do Palácio do Planalto algemado. Por isso, seus aliados do Centrão, abastecidos pelo orçamento secreto, estão buscando apoio para uma PEC que crie um cargo vitalício para ex-presidentes da República, blindando, assim, o maldito.
Por isso, o campo democrático está se unindo aos adversários históricos, dentro do parâmetro civilizatório, para combater o pior presidente da história, fantoche do nazifascismo, boneco de ventríloquo da extrema direita global, hospedeiro da supremacia, xenofobia e do racismo.
Trecho da carta: “Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado Democrático de Direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.”
Além de docentes da USP e de outras Universidades, assinaram a carta: empresários, banqueiros, ministros eméritos do STF, artistas, jornalistas, esportistas, religiosos, ativistas dos direitos indígenas, políticos, ex-ministros de governo, membros da Academia Brasileira de Letras, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Associação Brasileira de Imprensa, do Ministério Público, dos Tribunais de Contas, da Defensoria Pública, da Advocacia Pública e Privada, da Sociedade Civil e eu.
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