Brasil, Argentina, Chile e México publicam comunicado desaprovando expansão de Israel sobre terras palestinas
O grupo brasileiro ‘Judias e Judeus Sionistas de Esquerda’ endossaram o comunicado
Os governos do Brasil, da Argentina, do Chile e do México assinaram em conjunto ontem (17/02/23) um comunicado oficial afirmando ver “com profunda preocupação a decisão do governo de Israel de legalizar nove postos avançados (‘outposts’) e construir dez mil casas em assentamentos existentes na Cisjordânia”.
O documento deixa claro o apoio desses países à ‘Solução de Dois Estados’, “na qual Israel e Palestina possam compartilhar fronteiras seguras e reconhecidas internacionalmente, respeitando as legítimas aspirações de ambos os povos de viver em paz”.
O grupo brasileiro ‘Judias e Judeus Sionistas de Esquerda’ endossaram o comunicado, ressaltando que a postura evidenciada por estes quatro governos “se abraça exatamente àquilo que nós acreditamos e lutamos por: o fim da ocupação ilegal na Cisjordânia, e a resolução do conflito com Israel e Palestina, enquanto dois Estados soberanos e independentes, convivendo e colaborando um com o outro”.
Confira o comunicado na íntegra:
Os governos da Argentina, Brasil, Chile e México veem com profunda preocupação a decisão do governo de Israel de legalizar nove postos avançados (“outposts”) e construir dez mil casas em assentamentos existentes na Cisjordânia.
Essas medidas unilaterais constituem graves violações do Direito Internacional e das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, especialmente a resolução 2.334 (2016), além de contribuir para elevar as tensões atuais.
Nossos governos expressam oposição a qualquer ação que comprometa a viabilidade da solução de dois Estados, na qual Israel e Palestina possam compartilhar fronteiras seguras e reconhecidas internacionalmente, respeitando as legítimas aspirações de ambos os povos de viver em paz.
Os governos da Argentina, Brasil, Chile e México pedem a israelenses e palestinos que se abstenham de atos e provocações que possam promover nova escalada de violência e que retomem as negociações para chegar a uma solução pacífica para o conflito.
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* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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