Brasil, infelizmente ainda um país de muitos cegos e insensatos
Por que será que o Brasil ainda é jocosamente lembrado pelo primeiro mundo como uma "República das bananas"?
Por que será que o Brasil ainda é jocosamente lembrado pelo primeiro mundo como uma "República das bananas"?
A frágil história esquecida e manipulada de nossa "democracia" desde a proclamação da república, em 1889, nos mostra isso:
Por toda a história do século 20 e deste começo de século 21 estamos cansados de ver a história se repetir e não aprendemos a lição: parece que estamos adormecidos por alguma substância espalhada no ar (pelas ondas de TV talvez) que não nos permite olhar através da bruma e enxergar a realidade das coisas. E enquanto estamos entorpecidos, nossa nação brasileira está novamente sendo dilapidada e sendo obrigada a voltar muitos passos atrás para se recuperar do prejú..
E mais uma vez estamos testemunhando o desmonte de mais um governo eleito democraticamente, O QUINTO GOLPE NA DEMOCRACIA EM APENAS CINQUENTA ANOS, (SEXTO se contarmos o nati-morto governo Tancredo Neves) pelo simples fato deste ser um governo eleito com forte apoio da parte da população brasileira menos privilegiada, aquela que carrega o piano nas costas há várias e várias gerações.
Ou seja, à cada período de MENOS DE 10 ANOS, o Brasil sofre o desgaste moral, psicológico e financeiro pela derrubada de um governo eleito democraticamente, em total desacordo com o princípio básico da democracia, que diz: "Democracia é o governo eleito do povo, pelo povo e para o povo", o mote essencial para nos taxarem de República das Bananas...
Vejamos:
Primeiro golpe.
Getúlio Vargas foi derrubado de seu segundo governo em 1955, quando havia sido eleito democraticamente por ampla parcela da população, notadamente a mais pobre. Getúlio criou a maioria das leis de proteção ao trabalhador brasileiro e às populações mais vulneráveis ao capitalismo selvagem. Uma feroz campanha midiática liderada pelo oportunista Carlos Lacerda e patrocinada pela comunidade internacional o levou a suicidar-se. O objetivo era não deixar que na América Latina existisse uma outra grande potencia mundial com governo popular e de tendências socialistas que concorresse com o "Centro do Império capitalista" localizado a poucos milhares de quilômetros mais ao norte...
Poucos anos após ao suicídio de Vargas foi a vez do mineiro Juscelino Kubitschek, aquele que fez "50 anos em 5" ao decidir-se pela "interiorização do desenvolvimento" com a construção de Brasília, imprimindo um grande impulso desenvolvimentista ao país e abrindo as relações do Brasil com os países "proibidos" da época, como aqueles do bloco socialista da Europa Oriental e do extremo oriente. Juscelino teve seus direitos políticos cassados e simplesmente execrado em praça pública após deixar o governo ao ser humilhado pela parcela linha dura do Congresso Nacional e da Justiça Federal através da mídia já parcial e comprada daquela época. Durante este processo de expurgo da figura política de Juscelino eis que ele aparece morto em um acidente automobilístico na via Dutra que até os dias de hoje não tem uma explicação aceita por todos.
Segundo golpe. (ou a interferência do além).
Jânio Quadros, aquele do "varre, varre vassourinha" sucedeu JK sendo eleito democraticamente pelo voto direto e tentou colocar ordem no galinheiro e ao responder aos anseios da grande população mais simples que o havia eleito presidente da república poucos meses antes, surpreendentemente renunciou ao mandato, justificando sua atitude às "forças ocultas" que haviam no governo. Até os dias de hoje Jânio nunca deu nome aos bois e jamais esclareceu seus eleitores o por que fugiu de Brasília com as pernas bamboleantes. Visto o fulgor de sua campanha eleitoral, nada justifica sua saída do poder senão pelas terríveis "forças ocultas" que o forçaram a entregar seu governo mansa e pacificamente.
Terceiro golpe.
Corria o início da década de 1960 quando João Goulart, eleito democraticamente vice-presidente do renunciante Jânio Quadros, às duras penas e em quase ruptura institucional assumiu o cargo vago pela renúncia de Jânio, como determinava nossa constituição. Para as "forças ocultas" era o fim da picada: Como poderia um líder esquerdista-populista do "getulista" Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) estar à frente do governo do segundo maior país do Novo Mundo, um dos países potencialmente mais prósperos do planeta?? Não bastasse a aproximação de Jânio Quadros com figuras proeminentes da esquerda internacional como Che Guevara e Fidel Castro, João Goulart aproximou-se "demasiadamente" de países "proibidos" da cortina de ferro como a China e a Russia, numa tentativa difícil e arriscada de tirar o país das garras do império colonialista-capitalista que o oprimia para, analogamente a Getúlio Vargas, navegar em águas livres, onde poderia escolher seus parceiros comerciais e políticos. A reação do "establishment" foi feroz e mais uma vez a mídia bucaneira e comprada de nosso país, aliada à aristocracia falida que vivia às custas das tetas da República, iniciou uma vil e suja campanha publicitária para denegrir qualquer ato que porventura o presidente João Goulart ousasse aplicar ao país... Começava ali aquilo que foi chamado "Anos de Chumbo" de nossa história... Não demorou muito para que um golpe militar orquestrado e apoiado militarmente pelos Estados Unidos da América depusesse Jango e jogasse o país nas trevas de uma quase guerra civil onde todos os direitos civis foram cassados, o Congresso Nacional fechado, a imprensa controlada (só funcionava aquela que louvasse o novo governo bucaneiro, leia-se Rede Globo) e após a tênue retomada do crescimento econômico do governo JK e do início da era de governos militares, novamente o país se viu tomado pela recessão, pela dura repressão aos direito civis, pela corrupção e pelos desvios de nossas riquezas em direção ao centro do Império, até que após longos anos de luta fratricida, o governo militar foi moralmente vencido e com os movimentos de "Diretas Já" uma tênue nova ordem democrática foi instalada no país.. Mas de uma forma obtusa....
Quarto golpe. (Ou apenas fatalidade?).
Já em 1985, nos estertores dos "Anos de Chumbo" dos governos militares, Tancredo Neves, um dos líderes civis contra-revolucionários que ajudou a derrubar a longa ditadura militar foi "escolhido pelo voto indireto" para ser o novo presidente brasileiro, em consenso por todos os vetores políticos da República, inclusive os próprios militares depostos mas, de uma forma inusitada e sob perplexidade geral da nação adoeceu às vésperas de sua posse e faleceu poucos dias depois "sem tomar posse como presidente da nação", deixando o cargo vago de presente numa bandeja dourada para o seu vice, José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, também conhecido como "José do Sarney", ou José Sarney, o eterno "Coronel" maranhense então presidente da ARENA, partido político que deu total suporte aos depostos governos militares de então, consensualmente escolhido e ungido com o beneplácito dos militares que ainda estavam no poder após mais de 20 anos de governo usurpado..
Apesar de todos os tropeços e da economia em frangalhos o governo de "redenção democrática" de Sarney (tomado nos últimos minutos do falecido Tancredo Neves) decorreu sem muitas turbulências, apesar do tremendo caos em que se encontrava o país. Apesar de retirados do poder, os militares eram ainda os que davam a última palavra no governo de seu pupilo José Sarney.. Chamado de "governo de transição democrática" com forte tutoreamento militar, o governo Sarney instalou em postos chaves da Justiça, do Congresso, e dos outros vários setores da economia, da comunicação social, e até mesmo do clero nacional várias "figuras" previamente "abençoadas" pelos militares que deixavam o poder... Por terem ganho "de mão beijada" o governo de um país continental e sem qualquer experiência para dirigir um país daquele tamanho e em tais circunstâncias, o caldo entornou e o governo Sarney foi bombardeado com denúncias de desmandos, apadrinhamentos, corrupção etc. etc. etc. Mas, emblematicamente cumpriu seu termo até o final. Não foi "derrubado" por ninguém. O primeiro desde Vargas, 30 anos antes, com exceção ao governo JK que também chegou até o final mas que logo após foi execrado..
Quinto golpe.
Fernando Collor de Mello, o jovem e paradoxal "paladino da justiça social" e auto-denominado "caçador de marajás" sucedeu Sarney com a promessa de limpar a República dos ratos que a infestavam e de modernizar o país ao nível dos países desenvolvidos da Europa e da América do Norte. Playboy assumido e com vários processos nas costas, entre eles por abuso sexual a menor de idade e ainda, filho de um Senador da República que flagrantemente disparou uma arma de fogo nas tribunas do Senado em direção a outro senador seu desafeto político, Fernando Collor, após ser eleito sob o beneplácito dos militares e queridinho dos "órgãos de comunicação" (leia-se Rede Globo), ousou e inovou desde o primeiro dia de governo quando sob grande surpresa e rígido segredo congelou toda a economia nacional. Ninguém podia movimentar mais de NCZ$ 50 "Cinquenta Novos Cruzados" de suas próprias contas bancárias. Um terremoto... Promoveu uma devassa nos órgãos públicos e "exigiu" que as montadoras de automóveis aqui instaladas substituíssem as "carroças" aqui produzidas por automóveis similares aos produzidos no primeiro mundo. Imprimiu um novo ritmo ao desenvolvimento do país junto de uma verdadeira caça às bruxas aos marajás-corruptos ao mesmo tempo em que, na surdina, instituía um poder paralelo de corrupção capitaneado por seu testa-de-ferro mór, "PC Farias", (assassinado a tiros poucos anos depois naquilo que foi considerado "queima de arquivo" e ainda inexplicado até os dias de hoje) que, de fora do governo e extremamente surpreso com a "sobra" dos fundos de campanha de muuiittoos milhões de dólares doados pelas elites brasileiras para barrar seu concorrente Lula em sua recente ascensão política, começou a amealhar uma rede de achaques e de corrupção jamais vista até então. Protegido e defendido pela Rede Globo até o undécimo minuto, e cercado de políticos que estão na ativa até hoje, como por exemplo "os atuais Presidentes do Senado e da Câmara Federal Renan Calheiros e Eduardo Cunha", foi retirado do poder após uma luta suja entre os poderes de então, e caiu por causa de um "Fiat Elba" comprado em condições obscuras com dinheiro público e não conseguiu suportar o rolo compressor formado entre a sociedade civil com o apoio de uma nova ordem política e social recém estabelecida, o "Partido dos Trabalhadores", liderados pelo candidato a presidente a quem havia derrotado poucos anos, o operário-metalúrgico Luis Ignácio da Silva, Lula, que liderou os caras-pintadas no processo de impeachment de Collor...
Collor foi defenestrado no meio de seu termo governamental e substituído pelo seu Vice, Itamar Franco, que, sumido da história, foi o verdadeiro redentor e saneador deste país na era pós ditadura militar mas, para todos os que tem memória viva, foi no governo Itamar que foi desenhado e implementado o "Plano Real". Itamar foi uma figura simples e controvertida que deixou ser passado para a história por uma foto emblemática onde aparece nos altos de um carro alegórico (ou de comícios) ao lado de uma atriz oportunista que se mostrava aos fotógrafos sem calcinhas e com suas partes polpudas à mostra... Esta é infelizmente a imagem que sobressaiu do interessante governo Itamar Franco, que assustado em assumir o poder que caiu em seu colo, contentou-se em apenas fazer discretamente suas obrigações necessárias como Presidente da República e não se preocupou em esmerar sua biografia histórica. Uma pena e uma injustiça que se cometeu ao primeiro dos presidentes pós governos militares dignos do adjetivos "honesto" e que não se incomodou quando o egoísmo e narcisismo de seu ministro da fazenda (antes ministro das relações exteriores) e em franca ascensão política, Fernando Henrique Cardoso, habilmente abraçou para sí as láureas do "plano Real" que saneou a economia do país e extirpou a inflação galopante que existia à época. Ciro Gomes ex-ministro de Itamar Franco narra bem este episódio da história. Sob as vistas complacentes de Itamar, FHC abraçou a oportunidade que os holofotes lhe presentearam e tornou-se o candidato a presidente nas próximas eleições, que concorreria com o "candidato-operário" Lula, que lutava pela segunda vez para chegar ao poder com seu Partido dos Trabalhadores, também em franca a ascensão e agora disputando com aquele a quem emprestara seus cacifes para que se elegesse Senador da República pelo MDB em 1986.
Seguiram-se então os dois termos do governo Fernando Henrique Cardoso, que talvez sejam de conhecimento de muitos daqueles que leem esta narrativa. Cumpriu seu termo até o fim sem tanta turbulência e em total sintonia com as diretrizes neo-liberais que o capitalismo selvagem internacional semeava naqueles anos, de forte coloração entreguista e recessiva em nossa economia que favoreciam o capital especulativo internacional, chamado de "investidores internacionais". FHC não hesitou em desmontar a máquina administrativa nacionalista que havia sido criada nos governos de Getúlio Vargas, que pôs fim nas oligarquias dos governos "Café com Leite" da Primeira República, derrubadas por ele na revolução de 1930. O fato que mais marcou o primeiro termo do governo FHC, e jamais contestada, foi a "compra descarada" de votos dos Deputados Federais que ele e seu partido PSDB criminosamente "costuraram" para que fosse votada uma emenda constitucional que permitisse sua re-eleição, proibida na época... No entanto, este fato marcante foi habilmente excluído da história durante seu segundo termo de governo habilmente "surrupiado" pela criminosa compra de votos dos congressistas... Sua principal tarefa no segundo termo foi desmontar o patrimônio nacional constituído de siderúrgicas, empresas de comunicações, de transportes, portos e aeroportos etc e leiloa-los todos ao capital internacional que os compraram na bacia das almas por preços irrisórios e que hoje manipulam os preços públicos, tornando o serviço de telefonia celular e internet de hoje em nosso país um dos piores e mais caros do mundo. Um automóvel produzido aqui custa o dobro do que custa um similar produzido na Alemanha.... Mas o fato é que não houve grande turbulência até perto do final dos oito anos que ele esteve no poder, teoricamente como um "santo em seu pedestal" sem que a mídia purulenta jamais o contestasse ou o contradissesse. Não por menos: até hoje a mídia e o grande capital especulativo o protege como ele os protegeu em seus anos de governo, permitindo uma das maiores sonegações, evasões fiscais e dilapidação de patrimônio público de nossa história, em troca de apoio midiático e político criminoso que sobrevive até os dias de hoje.
Não é qualquer heresia ou ofensa ousar dizer que o grande pico da corrupção, da evasão criminosa de divisas e dos grandes "mensalões" são produtos da engenharia dos governos FHC que em metástase se proliferaram e hoje dominam e emperram nosso país.. E tudo isso foi visto pelos olhos complacentes de nossos próprios políticos e magistrados, inclusive de Lula em seu histórico erro de não fechar a torneira da corrupção quando foi eleito pela primeira vez em 2003 (talvez por medo de ser deposto ou morto??), e dos nossos grandes parceiros e órgãos internacionais, como o governo dos EUA, o Fundo Monetário Internacional, a Organização dos Estados Americanos e a própria Organização das Nações unidas, que por dever de ofício e pela informatização mundial depois da invenção dos computadores e da comunicação digital, deveriam conhecer os fluxos de capitais ilícitos que trafegavam do Brasil para os bancos em paraísos fiscais. Ninguém mexeu um dedo para erradicar essa corrupção, que para eles era no mínimo o melhor benefício que podiam ter pois, enquanto brigamos aqui dentro com os panelaços e pelo "não vai ter copa" eles se arvoram sobre nós e consomem nossas economias e nosso patrimônio usurpado ilegalmente, nos empurrando para o canto para que fiquemos eternamente nesse estado letárgico sem caminharmos para a frente, apenas para os lados, senão para trás...
Mesmo sem que percebêssemos, nos anos FHC e nos anos que seguiram aos seus dois termos governamentais, muita informação foi produzida (e armazenadas nos computadores...), que hoje mostram os âmagos da era FHC, porém todas fortemente acobertadas até agora pela grande mídia.
Haja vista a grande quantidade de informação coletada ilegalmente pela espionagem da NSA, Agência de Segurança Nacional dos EUA, fartamente descortinada na internet pelo Wikileaks de Julian Assange. Se sabem até as preferências pessoais de cores da Presidente Dilma, por que não saberiam dessa grande rede mundial de corrupção e rapinagem de nosso país, como angelicalmente nos mostrou Jullian Assange???
A resposta é simples demais que até dói: Todos estavam lucrando com a rapinagem... Menos o pobre povo brasileiro, é claro...
Um grande documentário sobre estes escândalos e desmandos acobertados pode ser encontrado em português na internet, num compêndio (um dos muitos) denominados "A Privataria Tucana" que infelizmente é de pouco conhecimento popular. Recomenda-se enfaticamente a sua leitura.
Tudo foi muito bem acobertado até hoje, enquanto se sugava as economias deste país que eram depositadas em contas secretas nos paraísos fiscais mas, por uma simples questão de ciumeira de FHC sobre as façanhas de Lula, principalmente no cenário internacional onde até hoje, goste-se desta realidade ou não, é amplamente reconhecido como um dos maiores estadistas de nossa história, FHC e seus pupilos do "sem-programa" PSDB puseram o ventilador na farofa e hoje podemos ver descortinado ao menos uma parte apenas deste grande golpe financeiro internacional que em princípio a Petrobrás foi vítima e como estamos vendo na sequência, a metástase deste golpe é muito mais abrangente do que todos pudessem imaginar: Ao atirar pedras na Petrobras o conservadorismo nacional em conjunto com o establishment internacional (duas coisas absolutamente iguais, muda apenas o nome) começou a desvendar um lamaçal enorme, de proporções internacionais onde não apenas o Triplex no Guarujá e o Sítio em Atibaia atribuídos a Lula vem à tona.
Os grandes escândalos de corrupção onde não apenas as grandes empreiteiras multinacionais brasileiras mas multinacionais estrangeiras do peso de uma Siemens, Alstom, etc, e até mesmo organizações estrangeiras como os Bancos suíços estão envolvidos e todos até então encobertos pela mídia-parceira, começam a chegar aos ouvidos do público, como a própria privatização, a origem dos mensalões com a re-eleição FHC, os escândalos do Metrô e das ferrovias paulistas, e tantos outros, como os mais recentes e mais emblemáticos por sua "originalidade" como o da merenda escolar em São Paulo e do terrível relato sobre o caso do "filho-não filho" de FHC com Míriam Dutra...
A razão deste longo texto é apenas refrescar a memória de muitos brasileiros que não querem se dar ao trabalho de pesquisar nossa história para entender nosso presente. Estes apenas se contentam com aquilo que os órgãos de mídia --todos de rabo preso com o neo-liberalismo e radicalmente contrários aos governos populares-nacionalistas, que finalmente surgiram na América do Sul após tantos séculos de domínio e exploração-- disseminam em várias notícias falsas veiculadas até que elas se tornem verdadeiras e comprometam o desenvolvimento pacífico de nosso país. Ou seja, querem o Brasil para sí próprios e não para nós brasileiros.
É uma grande lástima o que acontece hoje com os mais jovens de nosso país pois estes estão totalmente perdidos, como cegos em tiroteio, pois lhes foi negado o conhecimento profundo destes temas nacionais que aconteceram antes que viessem ao mundo e hoje as referências que encontram são parcas e duvidosas. Aliadas ao nefasto poder da mídia corrupta e vendida, a cabeça destes cidadãos deve ser um emaranhado de dúvidas, surpresas e alienação.
Um grande patrimônio nacional, nossa juventude, está navegando como um grande navio sem leme, sem rumo e no meio de uma bruma confusa que os prostram e os inibem de qualquer atitude mais construtiva. Confortam-se em bater panelas e disseminar noticias e pensamentos os quais não entendem direito, mas seguem o único horizonte que lhes é proporcionado: a mídia porca e corrupta de nosso país.
Infelizmente uma grande parte de nós brasileiros estamos preocupados em apenas seguir os preceitos falsos, hipócritas, xenófobos e preconceituosos disseminados pela mídia falsa e parcial, para que nosso povo não progrida e não interfira politicamente nos destinos da nação, com mais e melhores informações e com o contexto referencial de nossa própria história, constantemente re-escrita e sonegada de nossa cultura e educação.
Infelizmente nós brasileiros não dirigimos nosso destino. Nosso destino é dirigido por uma dúzia de gananciosos espalhados pelo mundo globalizado de hoje que pretendem apenas explorar a riqueza desta grande nação, e para isso precisam nos deixar anestesiados, sem conhecimento da verdade de nossa história e de nosso presente. Querem que o torpor domine nossa sociedade para que não possamos interferir nos destinos de nossa nação, e que eles o façam em nosso nome.
Propositalmente não discorreremos aqui sobre os governos do PT, os dois termos de Lula e o primeiro termo de Dilma. Quase toda a população brasileira com idade acima de 16 anos, os eleitores de hoje, são testemunhas vivas desta fase e por isso não será necessário recorrer à historia.
Oxalá esta breve descrição de nossa história recente possa fazer com que estes ainda "sem-noção" de nossa história possam acordar de sua letargia e comparar eles mesmos aquilo que acontece hoje nesse massacre midiático contra o Lula/Dilma/PT com os massacres midiáticos que ocorreram no passado recente, não tão remoto assim, mas que já desapareceram da memória do cidadão ou nem mesmo chegaram a fazer parte de sua memória, simplesmente foi ignorado ou "brainwashed", lavados de seus cérebros.
Cada um por si poderá encontrar as razões comuns para o incessante tormento que nosso pais enfrenta há mais de 50 anos e por que somos ainda considerados apenas como uma "República de Bananas"...
Sexto golpe. Ainda em curso..
Este está sendo (ou será) o mais acirrado de todos, pois enquanto nossos congressistas sugaram mais algum dinheiro da República, os governos recentes do PT conseguiram uma façanha única na história brasileira, que foi votar e aprovar (comprar???) leis firmes e consistentes que reconhecessem o débito da nação com os menos favorecidos (as chamadas "bolsas-esmolas" pelos insensatos), criando universidades, emprego, crédito, condições dignas de subsistência, ao mesmo tempo em que votaram e aprovaram (compraram??) leis muito fortes contra a corrupção de colarinho branco, ferramentas que hoje são usadas pela justiça, mesmo que parcial e seletivamente, para colocar gente corrupta importante na cadeia. E simplesmente por esta razão vemos este ataque tão forte à Presidente Dilma e seu governo, que com a nossa ajuda irá colocar ordem na casa e tornar este país mais digno e justo para TODOS os brasileiros.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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