Capitalismo woke
Os woke [acordados] nos acordam – para o racismo e o sexismo – justamente para permitir que continuemos sonhando
(Publicado no site A Terra é Redonda)
Há quem diga que a “wokeness” está em declínio. Na verdade, ela está sendo gradualmente normalizada, acatada até mesmo por aqueles que, internamente, duvidam dela, e sendo praticada pela maioria das instituições acadêmicas, empresariais e estatais. É por isso que ela merece, mais do que nunca, nossa crítica – assim como o seu oposto, a obscenidade do novo populismo e do fundamentalismo religioso.
Comecemos com a Escócia, onde o governo de Nicola Sturgeon levou as causas woke e LGBT (quase) às últimas consequências. Em dezembro de 2022, um “dia histórico pela igualdade” foi proclamado quando legisladores escoceses aprovaram planos para facilitar aos indivíduos a troca legal de seus gêneros, estendendo o novo sistema de autoidentificação a pessoas de 16 e 17 anos. Basicamente, você declara o que sente que é, e é registrado conforme quiser ser. Um problema previsível surgiu quando Isla Bryson, um homem biológico condenado por estupro, foi transferido para um presídio feminino em Stirling.
Isla Brynson decidiu que não era mais um homem só depois de ir à julgamento por denúncias de estupro. Temos, então, uma pessoa que se identifica como mulher usando seu pênis para estuprar duas mulheres. É bastante lógico: se a masculinidade e a feminilidade não têm nada a ver com o corpo de uma pessoa, e têm tudo a ver com sua autodefinição subjetiva, então deve-se colocar um estuprador portador de um pênis em um presidio junto a mulheres aprisionadas. Depois de protestos, Isla Bryson foi posto em um presídio masculino. Mais uma vez, isto é problemático para a lei escocesa, uma vez que agora temos uma mulher autoidentificada em um presídio masculino.
Nicola Sturgeon renunciou ao cargo porque alienou uma parcela da população que não é anti-LGBT, mas simplesmente rejeita tais medidas. O ponto principal, aqui, é que não existe uma solução fácil, uma vez que a identidade sexual em si mesma não é uma simples forma de identidade, mas uma dimensão complexa, cheia de inconsistências e elementos inconscientes – algo que não pode, de maneira alguma, ser estabelecido a partir de uma referência direta a como nos sentimos.
A controvérsia recente acerca do uso dos ditos bloqueadores da puberdade envolve um outro aspecto desta mesma complexidade: instâncias superiores ordenaram que a clínica Tavistock, em Londres, restringisse o uso destes bloqueadores, que inibem os hormônios e, desta maneira, interrompem o desenvolvimento de caracteres sexuais nas crianças, tais como os seios. Tavistock administrava tais drogas a jovens entre 9 e 16 anos que pareciam não ser capazes de escolher sua identidade sexual. Os clínicos de Tavistock argumentavam que existe um perigo de que jovens que não conseguem determinar sua identidade sexual tomem uma decisão forçada sob a pressão de seu meio, assim reprimindo sua verdadeira inclinação (a ser trans, principalmente). Bloqueadores da puberdade eram necessários para permitir que tais jovens adiassem sua entrada na puberdade, dando-lhes mais tempo para refletir sobre sua identidade sexual antes de tomar uma decisão acerca dela em uma idade mais madura.
Os bloqueadores da puberdade foram aplicados a praticamente todas as crianças enviadas para avaliação em Tavistock, incluindo-se jovens autistas e ‘problemáticos’, que podem ter sido incorretamente diagnosticados como incertos acerca de sua sexualidade. Em outras palavras, tratamentos que alteram toda uma vida foram aplicados em crianças vulneráveis antes delas serem maduras o suficiente para saber se desejavam realizar medicamente a transição de gênero. Conforme afirmou um dos críticos, “uma criança experimentando angústias acerca de seu gênero precisa de tempo e apoio – não ser posta em uma trajetória médica da qual posteriormente ela pode se arrepender”.
O paradoxo é claro: bloqueadores da puberdade foram oferecidos para permitir que jovens interrompessem seu amadurecimento e decidissem livremente acerca de suas identidades sexuais, mas tais drogas também podem causar outras diversas patologias físicas ou psíquicas, e ninguém perguntou aos jovens se eles estavam prontos para receber drogas com tais consequências. A Dra. Hilary Cass, uma das críticas, escreveu: “nós… não temos como saber se, em vez de comprar tempo para uma tomada de decisão, os bloqueadores da puberdade podem perturbar o processo decisório. A maturação cerebral pode ser temporariamente ou permanentemente afetada”.
Devemos dar mais um passo adiante nesta crítica e questionar a própria premissa básica de que chegar a uma identidade sexual é uma questão de livre escolha madura. Não há nada de “anormal” na confusão sexual: o que chamamos de “maturação sexual” é um processo longo, complexo, e majoritariamente inconsciente. Ele é pleno de tensões violentas e inversões – não um processo de descoberta do que alguém realmente é no nível de sua psique.
Em diversas clínicas de identidade de gênero por todo o Ocidente, médicos sentem-se compelidos a adotar uma “abordagem afirmativa incondicional”, conforme notou um crítico, com pouco apreço pelas crises subjacentes afetando a saúde mental das crianças. A pressão, na verdade, é dupla. Por um lado, os clínicos são intimidados pelo lobby trans, que interpreta o ceticismo diante dos bloqueadores da puberdade como uma tentativa conservadora de dificultar a atualização das identidades sexuais por parte dos indivíduos trans. Isso é agravado por uma compulsão financeira: mais da metade da renda de Tavistock, por exemplo, veio do tratamento dos transtornos sexuais dos jovens. Em suma, o que temos aqui é a pior combinação de importunação politicamente correta com o cálculo brutal de interesses financeiros. O uso de bloqueadores da puberdade é mais um caso de capitalismo woke.
Que fique claro, ambas as controvérsias resultaram ao menos em uma vitória parcial de forças “anti-woke”: Sturgeon renunciou e a clínica Tavistock foi fechada. Mas as forças em jogo possuem uma inércia que se estende para muito além das perspectivas de políticos individuais e das dinâmicas de instituições em particular. Se têm algum papel nessa história, os indivíduos e as instituições estão constantemente procurando acomodar-se às restrições oriundas de outros lugares, em vez de tentar impô-las de cima para baixo. É, portanto, certo que escândalos similares continuarão a se multiplicar.
Como se a agitação dos grupos de interesse e as compulsões do capital não fossem o bastante, a wokeness também é capaz de recorrer a reservas de força religiosa. Em nosso espaço ideológico oficial, é claro, a wokeness e o fundamentalismo religioso aparecem como opostos incompatíveis – mas eles realmente são?
Há quase uma década, a ativista ex-muçulmana Maryam Namazie foi convidada pelo Goldsmishts College de Londres para palestrar sobre o tema “Apostasia, blasfêmia e a livre expressão na era do Estado Islâmico”. Sua fala, que focou no tema da opressão islâmica das mulheres, foi repetida e grosseiramente interrompida por estudantes muçulmanos. Namazie encontrou aliadas na Sociedade Feminista da faculdade? Não. As feministas se aliaram com a Sociedade Islâmica de Goldsmiths.
Esta solidariedade inesperada baseia-se em última instância na similaridade da forma dos dois discursos: o discurso woke opera como um dogma religioso secularizado, com todas as contradições que isso implica. John McWhorter, um crítico negro da wokeness racial, enumerou algumas delas em seu livro recente, Woke Racism: “Você deve se esforçar eternamente para entender as experiências das pessoas negras / Você nunca conseguirá entender o que é ser negro, e se você acha que entende, você é um racista”; “Demonstre interesse pelo multiculturalismo / Não aproprie culturalmente”.
Isso não é uma caricatura exagerada. Qualquer um que duvidar do potencial repressivo do movimento seria bem aconselhado a ler A Black Professor Trapped in Anti-Racist Hell, o relato de Vincent Lloyd para site Compact acerca de seu encontro com o pior da cultura woke. As credenciais de Lloyd são impecáveis: professor negro e diretor do Centro de Teologia Política da Universidade de Villanova, ele é o ex-diretor do programa de black-studies da sua universidade, lidera workshops antirracismo e de justiça transformativa e publica livros sobre racismo antinegros e abolicionismo penal, incluindo o clássico texto Black Dignity: The Struggle Against Domination.
No verão de 2022, Lloyd foi convidado pela associação Telluride para dirigir um seminário de seis semanas sobre “Raça e os limites do direito na América”, frequentado por 12 jovens de 17 anos cuidadosamente selecionados. Quatro semanas depois, dois dos estudantes foram excluídos pelo voto de seus colegas, e o próprio Lloyd logo foi afastado e expulso. Em sua última aula: “Cada estudante leu parte de uma nota sobre como o seminário perpetuava a violência contra os negros em seu conteúdo e sua forma, como os estudantes negros haviam sido prejudicados, como eu era culpado de incontáveis micro agressões, inclusive através de minha linguagem corporal, e como os estudantes não se sentiam seguros porque eu não tinha corrigido imediatamente visões que fracassaram em tratar o racismo como a causa de todas as mazelas do mundo”.
Lloyd compara estas tendências “àquele momento nos anos 1970 quando organizações esquerdistas implodiram, com a necessidade de igualar e elevar a militância dos camaradas levando a uma cultura tóxica plena de dogmatismo e desilusão”. Seus críticos basearam-se em uma série de dogmas, dentre eles: “Não existe uma hierarquia de opressões – exceto para a opressão contra negros, que é uma classe à parte”; “Confie nas mulheres negras”; “Prisões nunca são a resposta”; “Todas as pessoas não negras, e muitas pessoas negras, são culpadas de racismo”.
Porém, mais crucial do que o conteúdo foi o conflito entre as formas do seminário e do workshop. Lloyd tentou praticar o seminário, uma troca de opiniões na qual uma intervenção se apoia na outra, um estudante nota o que outro deixou passar, e o professor guia a discussão na direção das questões mais importantes. Seminários frequentemente focam em um texto em particular, e os participantes procuram pacientemente desvendar seu sentido. No tipo de workshop antirracista que Lloyd critica, diferentemente, o dogma é claramente estabelecido, e a troca foca em como e onde alguém, sabendo ou não, o violou.
Conforme notou Alenka Zupančič, o universo dos workshops politicamente corretos é o universo do Jasager de Bertold Brecht: todos dizem sim repetidas vezes, e o argumento principal contra aqueles que não são aceitos como partidários sinceros é “prejuízo”. Eis como o “prejuízo” funciona, de acordo com Lloyd: “Durante nossa discussão sobre encarceramento, um estudante asiano-americano mencionou as estatísticas demográficas sobre os presidiários: cerca de 60% deles são brancos. Os estudantes negros disseram que foram prejudicados. Eles tinham aprendido, em um de seus workshops, que fatos objetivos são uma ferramenta dos supremacistas brancos. Fora do seminário, alguém me disse, os estudantes negros tinham que dedicar uma grande parcela de tempo corrigindo o prejuízo que foi infligido sobre eles por terem ouvido estatísticas prisionais que não eram sobre negros. Alguns dias depois, o estudante asiano-americano foi expulso do programa”.
Duas coisas devem nos surpreender aqui. Em primeiro lugar, este novo culto combina a crença em dogmas fixos e objetificados com a total confiança nos sentimentos das pessoas (embora apenas os negros oprimidos tenham o direito a referir-se a seus sentimentos como medida da culpa dos racistas). Um confronto crítico de argumentos não tem lugar, o que implica que o “debate aberto” é uma noção racista e supremacista branca. “Fatos objetivos são uma ferramenta dos supremacistas brancos” – sim, então, como diziam os trumpistas, devemos gerar fatos alternativos…
Que fique claro: existe um núcleo de verdade nisso. Aqueles que são brutalmente oprimidos não têm as condições para a reflexão profunda e o debate bem elaborado necessários para trazer à tona a falsidade da ideologia liberal-humanista. Mas, neste caso, como na maioria dos outros casos, aqueles que se apropriam do papel de líderes da revolta precisamente não são as vítimas brutalizadas da opressão racista. Os woke são uma minoria da minoria de privilegiados que podem participar em um workshop de altíssimo nível em uma Universidade de elite.
Em segundo lugar, o mistério reside no funcionamento do grande Outro (a autoridade administrativa de Telluride, neste caso): a visão gradualmente imposta a todos pela elite negra awoke era a visão de uma minoria (inicialmente, até mesmo dentre os participantes negros). Mas como e por que estes poucos não apenas foram bem-sucedidos em terrorizar a maioria, como até mesmo convenceram a Telluride Association a tomar seu lado e recusar-se a defender Lloyd? Por que eles não assumiram ao menos uma posição mais moderada? Como a wokeness, muito embora uma visão minoritária, consegue neutralizar o espaço maior dos liberais e da esquerda, instilando nele um medo profundo de opor-se abertamente aos woke?
A psicanálise tem uma resposta clara para este paradoxo: a noção de superego. O superego é uma agência cruel e insaciável que me bombardeia com demandas impossíveis e caçoa de minhas tentativas fracassadas de atingi-las. Ele é a agência aos olhos da qual eu sou tanto mais culpado quanto mais tento suprimir meus anseios “pecaminosos”. O antigo e cínico lema stalinista sobre os acusados que declaravam sua inocência nos julgamentos encenados – “quanto mais inocentes, mais merecem ser fuzilados” – é o superego em sua forma mais pura.
E McWhorther, na passagem citada, não reproduz exatamente a estrutura do paradoxo do superego? “Você deve se esforçar eternamente para entender as experiências das pessoas negras / Você nunca conseguirá entender o que é ser negro, e se você acha que entende, você é um racista”. Resumidamente, você tem que, mas não pode, porque não deve – o grande pecado é fazer aquilo para que deve se esforçar… Esta complicada estrutura de uma injunção que é realizada quando fracassamos em atingi-la explica o paradoxo do superego. Como notou Freud, quanto mais obedecemos aos mandamentos do superego, mais culpados nos sentimos. O paradoxo também vale para a leitura lacaniana do superego como uma ordem de gozo: o gozo é um impossível-real, nunca podemos alcançá-lo plenamente, e este fracasso nos faz sentir culpados.
Uma série de situações que caracterizam a sociedade atual exemplificam perfeitamente este tipo de pressão superegoica, como, por exemplo, o autoexame infinito do politicamente corretos: o olhar que direcionei à comissária de bordo foi muito intrusivo e sexualmente ofensivo? Eu usei alguma palavra com uma possível insinuação sexista ao falar com ela? E assim por diante. O prazer, a emoção inclusive, fornecidos por esta autosondagem é evidente.
E o mesmo não valeria inclusive para o medo patológico de alguns esquerdistas liberais ocidentais de serem considerados culpados de islamofobia? Nesta narrativa, qualquer crítica ao islã só pode ser uma expressão de islamofobia ocidental. Salman Rushdie é denunciado por provocar desnecessariamente os muçulmanos e, portanto, (parcialmente, ao menos) incitando a fátua que o condenou à morte. O resultado é previsível: quanto mais os esquerdistas ocidentais liberais avaliam sua culpa, mais são acusados por fundamentalistas muçulmanos de serem hipócritas que tentam esconder seu ódio pelo islã. Esta constelação reproduz mais uma vez o paradoxo do superego: quanto mais você obedece ao que o Outro demanda de você, mais culpado é. É como se quanto mais você tolerasse o islã, mas forte seria a pressão dele sobre você…
Esta estrutura superegoica, portanto, explica como e porque, no caso de Telluride, ambos a maioria e o grande Outro institucional ficaram terrorizados pela minoria woke. Todos eles foram expostos a uma pressão superegoica que está longe de uma demanda autêntica por justiça. A elite negra woke está plenamente consciente de que não alcançará o seu objetivo declarado de diminuir a opressão contra os negros – e nem sequer deseja isso. O que eles realmente querem é o que estão conseguindo: uma posição de autoridade moral a partir da qual podem terrorizar todos os outros, sem efetivamente alterar as relações sociais de dominação.
A situação daqueles terrorizados pela elite woke é mais complexa, mas continua clara: eles se submetem as demandas woke porque a maioria deles realmente é culpada de participar na dominação social, mas submeter-se às demandas woke lhes oferece uma saída fácil – você assume orgulhosamente sua culpa desde que isso lhe permita continuar vivendo da maneira que vivia. É a velha lógica protestante: “faça o que quiser, apenas sinta-se culpado por isso”.
A wokeness representa efetivamente seu exato oposto. Em A interpretação dos sonhos, Freud relata o sonho de um pai que adormece enquanto vela o caixão de seu filho. Neste sonho, o filho morto lhe aparece, pronunciando a terrível frase “pai, não vês que estou queimando?” Quando o pai acorda, descobre que o tecido no caixão do filho havia sido incendiado por uma vela caída.
Então, por que o pai acordou? Foi porque o cheiro da fumaça ficou forte demais, de modo que não era mais possível prolongar o sono incluindo-o no sonho improvisado? Lacan propõe uma leitura muito mais interessante: “Se a função do sonho é prolongar o sono, se o sonho, no fim das contas, aproxima-se tanto da realidade que o causa, não poderíamos dizer que ele corresponde a essa realidade sem que se emerja do sono? Afinal, existe algo como uma atividade sonâmbula. A questão que surge, e que todas as indicações anteriores de Freud nos permitem levantar, é – O que acorda aquele que dorme? Não seria, no sonho, outra realidade? – a realidade que Freud descreve, portanto – Dass das Kind na seinem Bette stheht, que a criança está próxima da cama, in am Arme fasst, pega-lhe pelo braço e sussurra repreensivamente, und ihm vorwurfsvoll zuraunt: Vater, siehst du denn nicht, Pai, não vês, dass ich verbenne, que estou queimando? Não há mais realidade nesta mensagem do que no ruído pelo qual o pai também identifica a estranha realidade do que acontece na sala adjacente? A realidade perdida que causou a morte do filho não estaria expressa nestas palavras?”
Então, não foi a intrusão do sinal da realidade exterior que acordou o infeliz pai, mas o caráter insuportavelmente traumático daquilo que ele encontrou no sonho. Uma vez que “sonhar” significa fantasiar de modo a evitar o confronto com o Real, o pai acordou literalmente para poder continuar sonhando. O cenário era o seguinte: quando seu sono foi perturbado pela fumaça, o pai rapidamente construiu um sonho que incorporava o elemento incômodo (fumaça-fogo) para poder prolongar seu sono; no entanto, aquilo com que ele se confrontou no sonho foi um trauma (de sua responsabilidade pela morte do filho) muito mais forte que a realidade, então ele acordou para a realidade para evitar o Real…
E exatamente o mesmo acontece com muito do movimento woke: os woke [acordados] nos acordam – para o racismo e o sexismo – justamente para permitir que continuemos sonhando. Eles nos mostram realidades para que possamos continuar ignorando as verdadeiras raízes e a profundidade de nossos traumas raciais e sexuais.
Tradução: Daniel Pavan
Publicado originalmente no site Compact.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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