Carnaval sem registro de farra do boi
Carnaval é época de alerta laranja para o coletivo Brasil Contra Farra do Boi, grupo de voluntários que atua no cerceamento e combate à farra do boi no estado de Santa Catarina; uma prática criminalizada há mais de 20 anos pelo STF, mas que ainda acontece em regiões como Florianópolis e Governador Celso Ramos.
Carnaval é época de alerta laranja para o coletivo Brasil Contra Farra do Boi, grupo de voluntários que atua no cerceamento e combate à farra do boi no estado de Santa Catarina; uma prática criminalizada há mais de 20 anos pelo STF, mas que ainda acontece em regiões como Florianópolis e Governador Celso Ramos.
Na semana que antecedeu o carnaval, o governador Carlos Moisés (PSL) deliberou uma ostensiva no combate à farra do boi.
Assim, a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) iniciou na última semana de fevereiro, a Operação Quaresma para o combate aos crimes de maus-tratos a animais de qualquer natureza e sua exploração, cujo objetivo também visa fortalecer e garantir a segurança nas cidade litorâneas e balneários do Estado, que ainda contam nesta época, com grande ocupação e movimentação turística. Um dos pontos principais da operação é o combate a farra do boi, ato que foi criminalizado pela legislação. É justamente na época prévia da páscoa que as farras são mais comuns.
Mesmo com aglomerações do movimento típico de carnaval, o coletivo Brasil Contra Farra do Boi (@brasilcontrafarra) recebeu denúncias de que os farristas estavam de prontidão para soltar o boi no Ganchos do Meio e no campo da Vila de Palmas.
Contudo, o policiamento foi constante em todos os pontos vulneráveis, devido ao forte policiamento da Operação Quaresma que está de prontidão e devidamente equipada.
Mesmo sendo uma cidade em que o prefeito Juliano Duarte Campos (PSD) não abre diálogo para combater este crime, o município de Governador Celso Ramos, mais uma vez, não registrou nenhuma ocorrência de farra do boi que são frequentes em datas festivas. A cidade também não teve nenhum registro de farra no último período considerado "época de farras", Natal e Réveillon. São dados históricos segundo o grupo de voluntários do Brasil Contra Farra, que promove ações de monitoramento e acolhimento de denúncias da população.
A ostensiva continuará durante toda a Quaresma.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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