Chega de small talk
Temos muitos políticos “SMALL TALK”, que só têm mesmo a conversinha fiada eleitoreira. Aquele tapinha nas costas do pobre eleitor e mais nada
Aquela conversinha hipócrita que rola no elevador, na sala de espera dos consultórios médicos, no restaurante, na fila do banco e outros, deixa a mostra que até o silêncio nem sempre é respeitado. Nem todo mundo aceita o SMALL TALK cotidiano advindo de muitos... e prefere aderir ao silêncio nestas horas. E isso é um direito.
Bem, falando em direitos, temos muitos políticos “SMALL TALK”, que só têm mesmo a conversinha fiada eleitoreira. Sim, aquele tapinha nas costas do pobre eleitor e mais nada, especialmente no período eleitoral.
O verniz de sempre vem pincelando os rostos sofridos, de uma densa massa social que não tem chance de ascensão. Já a sociabilidade torna o ser biológico em um ser social. E a sociologia possui papel elementar neste panorama. Mas como o povo poderá beber nesta fonte de saber, em um país onde grassa a desigualdade educacional?
As leis deveriam garantir que a sociabilidade, a empatia, e a paridade fossem realmente exercidas nas esferas de poder.
A verdade precisa ser “de verdade”, a fim de que o ser humano tenha a chance de sobreviver no ecossistema político. Necessário é que cada ser social, que ocupa uma cadeira de poder decisório abandone o simples SMALL TALK e estabeleça um diálogo profundo com seu público, eleitores, alunos, fiéis, leitores, enfim sociedade, que merece desfrutar das garantias elencadas no artigo quinto da Constituição.
Os discursos vazios de legitimidade funcionam como SMALL TALK; findo o ato eleitoral, o político se tranca no gabinete e não lembra mais do que falou no palanque, ou no corpo a corpo. Afinal, agora ele não verá mais aquele interlocutor (passivo ou ativo) em sua vida.
A população assalariada está muito longe de uma conscientização real, a respeito de tudo isso, e por isso confunde SMALL TALK com sociabilidade. Até quando?
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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