Comitê Baiano de Solidariedade ao Povo da Palestina expressa nota de repúdio à concessão da Comenda 02 de Julho a Silas Malafaia
Malafaia é conhecido por apoiar o sionismo, através das políticas de Israel, que resultam em crimes contra a humanidade, notadamente contra o povo palestino
O Comitê Baiano de Solidariedade ao Povo da Palestina expressa sua firme oposição à concessão da Comenda 02 de Julho ao empresário da fé, Silas Malafaia. Esta honraria, que simboliza justiça, igualdade e respeito aos direitos humanos, não pode ser atribuída a alguém que se posiciona contra tais princípios.
Silas Malafaia é conhecido por apoiar o sionismo, através das políticas do governo de Israel, que resultam em graves crimes contra a humanidade, notadamente contra o povo palestino. Seu apoio a um regime que perpetua a ocupação, a opressão e a morte é incompatível com os valores da Comenda 02 de Julho. Além disso, ele promove discursos que distorcem fatos históricos em objetiva aversão aos direitos humanos.
Malafaia promove uma agenda de ódio, sectarismo e segregação, sendo defensor do obscurantismo e do fundamentalismo religioso, através da instrumentalização da fé. Ele desumaniza a justa causa do povo palestino em suas declarações públicas, criticando figuras como o presidente Lula por suas observações sobre o genocídio que está sendo praticado, elogiando em contraposição, um regime que comete crimes contra a humanidade.
Em diversas ocasiões, Malafaia defendeu políticas genocidas praticadas pelo sionismo, evidenciando uma postura oposta aos elevados e nobres valores que a Comenda 02 de Julho representa. Em vídeos e declarações públicas, ele utiliza argumentos que desumanizam o povo palestino, promovendo discurso de ódio e sectarismo que justifica a opressão e a violência sistemática contra civis desarmados.
Diante disso, o Comitê Baiano de Solidariedade ao Povo da Palestina apela às autoridades competentes para reconsiderarem a concessão desta honraria a Silas Malafaia. Conceder a Comenda 02 de Julho a alguém que representa valores antagônicos aos direitos humanos e à justiça social seria um desrespeito à memória daqueles que lutaram e continuam a lutar por um mundo mais justo e igualitário.
Reiteramos nosso compromisso com a defesa dos direitos humanos, da coexistência de crenças e credos, da autodeterminação dos povos e com a promoção de uma paz justa e duradoura no Oriente Médio.
Salvador, 26 de setembro de 2024
Comitê Baiano de Solidariedade ao Povo da Palestina
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