Coragem e afeto para mudar o Rio de Janeiro
Eu acredito que a gente pode mudar não só o Rio, mas o Brasil. A gente pode resgatar a esperança das pessoas e construir no Estado do Rio um pedacinho do sonho
Esses dias me perguntaram pelo que eu luto? Passou um filme na minha cabeça. Do menino de 15 anos, que batalhou por uma escola melhor, ao homem de 42, já com cinco mandatos de vereador e disputando uma eleição para deputado estadual. Tudo sempre pareceu impossível de mudar. Mas mudamos. Nossa luta foi crescendo com o passar dos anos e a chegada de novos desafios. As pessoas foram somando, e hoje somos muitos com um único objetivo: transformar a dura realidade em que vivemos, fazendo as revoluções com amor.
Eu luto, nós lutamos, para que ninguém passe fome, para que tenhamos emprego digno, para que nenhuma família sofra com as violências que assolam o povo, principalmente nas comunidades. Eu luto por educação, ciência, saúde, moradia e todos os direitos fundamentais. Direitos que nunca negociaremos, dos quais nunca abriremos mão, porque são conquistas do nosso povo.
Luto pra mim é verbo. E verbo é ação! É combater o fascismo em todas suas ardilosas manifestações. É defender a população daqueles que só pensam em si mesmos, dos gananciosos que só querem lucrar às custas do trabalhador. É para isso que dedico minha vida, desde os 15 anos, quando pisei na escola pública e cobrei mudanças. Desde que pisei também na Câmara de Niterói e aprovei mais de 60 leis que mudaram de fato a vida da população da cidade. Assim como, quando fui secretário das Culturas de Niterói, investimos cerca de R$ 72 milhões no setor, garantindo o sustento de muitos trabalhadores durante o período crítico da pandemia de Covid-19.
As pessoas estão sem esperança. A fome bate à porta de milhões, junto com o desalento, a miséria e o desemprego. O momento é muito duro em relação a tudo. As pessoas estão descrentes de dias melhores, porque se decepcionaram com a política e os políticos que não honraram seus mandatos, que nada fizeram, com promessas falsas e por andarem errado.
O Rio de Janeiro tem sofrido muito e o povo perdeu um pouco do brilho no olhar. Eu luto para trazer de volta essa esperança, para fazer política de transformação da vida do povo e convidá-lo a participar da política, porque ela é o instrumento para melhorar a nossa realidade, para fazer as pessoas terem acesso ao trabalho, à educação, à saúde, à alimentação digna, e para garantir a cultura como um direito.
Eu acredito que a gente pode mudar não só o Rio, mas o Brasil. A gente pode resgatar a esperança das pessoas e construir no Estado do Rio um pedacinho do sonho. Um pedacinho do sonho da gente. Nós podemos viver num estado onde as pessoas sejam compassivas, generosas, se abracem e ao mesmo tempo lutem juntas, para fazer a vida um pouco melhor. É por isso que luto. Esse é o combustível que me faz levantar todos os dias de manhã, há 27 anos, para ir às ruas e defender uma sociedade menos desigual. Coragem e afeto transformarão o Rio de Janeiro!
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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