Democracia com digitais fascistas
Nunca, na linha do tempo da humanidade, estivemos tão sujeitos à escravidão das ideias e comportamentos
A mostra das garras do babyboy Zuckerberg, que molhou as fraldas na última audiência no Congresso em 2022, agora respaldado por um ambiente autoritário, é de uma perversidade cuja crueldade refuta as regras da decantada liberdade estadunidense proclamada por Adams, Jackson e Lincoln, reunidas nas súmulas da Doutrina Monroe, onde está escrito que a postura dos EUA deve ser de respeito aos ideais liberais, considerados como direitos maiores da humanidade, como o de ir e vir, da livre expressão das ideias, da defesa da vida e do patrimônio, e que referendariam os conceitos de "Defensor da Justiça" no mundo.
As regras do acordo Meta/Trump terceirizam o controle dos filtros, tendo como base a máxima de abolir a censura (mesmo que os direitos individuais, tão aclamados pela democracia estadunidense, sejam violados sem dó).
A imposição de uma política que superestima os conceitos de patriotismo, cujo relevo, historicamente, nos conduz a políticas de cerceamento do livre pensamento e à truculência na obediência da ordem em vigor.
É imperiosa a defesa das Nações constituídas na medida em que os princípios e valores de cada país estejam ameaçados por ações inescrupulosas que visam o domínio do pensamento e das atitudes do cidadão nacional.
Nunca, na linha do tempo da humanidade, estivemos tão sujeitos à escravidão das ideias e comportamentos que não estejam de acordo com a mão de ferro que se impõe às sociedades democráticas.
Isso passa pelo desatrelamento do império das ‘Big Techs’ e das 'Social Media'. Para tanto, é necessário restabelecer as políticas de desenvolvimento científico nacional de ponta, onde a Inteligência Artificial é apenas um dos pontos com grande significado.
Retomar projetos como o do Genoma e da TV Digital, onde os esforços reuniram grande parte dos setores da pesquisa no Brasil, com a fusão do regionalismo e a colaboração com a iniciativa privada.
Alea jacta est.
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