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    Francisco Calmon

    Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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    Democracia ou golpe!

    Nosso foco principal continua: sem anistia, sem perdão, Bolsonaro na prisão

    Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 26/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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    O governo Lula está sob ataques terroristas. 

    Terrorismo do mercado, terrorismo do BC, terrorismo político da extrema-direita, terrorismo dos militares, terrorismo do Congresso. E o Trump ainda não tomou posse! 

    O que têm em comum: gerar a crise para inviabilizar o governo do presidente Lula. Repeteco das velhas táticas. 

    O Roberto Campos trabalha contra a economia, os militares contra a democracia, a mídia agita, o mercado reage ao pacote e os especuladores tiram proveito.

    O câmbio flutuante, flutua a favor do mercado como instrumento de terrorismo. 

    Existem três regimes de câmbio e o Brasil adota o que é mais desfavorável a economia nacional. 

    Não havendo meta cambial, como a da inflação, não havendo algoritmo para calcular e atualizar, a porteira fica aberta, é necessário colocar limites, para cima e para a baixa, a fim de equilibrar exportações x importações e evitar inflação, e, para isso, o regime de bandas é o mais adequado ao País, desde que sejam definidas a partir de parâmetros transparentes.

    Mais uma bola fora. Galípolo foi mais um dedo podre, como foi Henrique Meirelles. 

    Como foram muitos dedos podres nas escolhas para os tribunais superiores, incluindo para o Supremo, responsáveis pelo golpe de 2016, pelo julgamento do mensalão, com a teoria do domínio do fato, porque provas não havia, mas a “literatura jurídica e a colegialidade” permitiram. 

    Galípolo diz que não vai “segurar câmbio no peito”; vai enfrentar com qual parte do corpo, ou não vai enfrentar, deixar o mercado resolver? Esperamos que enfrente com o cérebro e sentimento pátrio. 

    (Matar no peito lembra a promessa do ministro Fux, não matou e acertou a canela do Dirceu).

    Ele, o presidente virtual do BC, outrossim, não vai reduzir os juros, vai aumentar. 

    O que fará o Lula, a Gleisi e o Lindberg, que bateram muito no Roberto Campos em defesa da redução dos juros? 

    Trabalhar com o câmbio livre é favorecer ao capital especulativo; o câmbio tem que estar a serviço dos interesses do País, não deve flutuar para ora prejudicar as importações, ora as exportações, e provocar inflação e terror psicológico.

    O pacote do Haddad e seus sete minutos de exposição em cadeia nacional, errou no timing, e ao juntar tudo, também atraiu torpedos de vários lugares, particularmente da Faria Lima e dos militares, sempre alentados de privilégios.  

    E as forças nem vezo têm, apreciem o ridículo do vídeo da Marinha, mesmo agora que estão envolvidos até as ceroulas com o plano terrorista do golpe. 

    Anistiar os envolvidos no golpe é desmoralizar a PF, é humilhar os três poderes que foram invadidos e depredados, é apunhalar de morte anunciada a democracia. É o Poder civil se curvar ao poder militar. É ressuscitar a ditadura de 64. É fazer do nosso sacrifício, de nossos mortos, das torturas, exílios e banimentos, um desserviço pedagógico às gerações de hoje e futuras. É inviabilizar o governo.

    Este é o dilema do Brasil: democracia ou golpe!

    Os sinais indicam o caminho minguante de uma democracia tutelada pelo três êmes (mercado, mídia, militares). 

    Como o Brasil faz parte dos BRICS e o cenário mundial é de catástrofe, os caminhos podem estreitar em 2025.

    Nosso foco principal continua: sem anistia, sem perdão, Bolsonaro na prisão.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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