
61 anos do golpe e a justiça de transição
A impunidade é chocadeira de novos golpes e intentonas, a punição aos golpistas de ontem e de hoje pode assegurar ao país uma democracia sólida
Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES
137 artigos
"O Brasil não tem um Estado forte; é fragmentado, sem unidade e alvo constante da estratégia golpista da direita para subvertê-lo"
A reforma ministerial não começou bem, só resta torcer para que acerte o passo à esquerda, se insistir nos passos trocados do Centrão, vai sentir a traição
O semipresidencialismo é o novo golpe, cujo objetivo é retirar o poder do presidente eleito pelo voto popular e transferir para o Parlamento.
Ele aposta alto, tem que pagar para ver se é blefe, senão, submetem-se.
Semipresidencialismo é eufemismo de parlamentarismo, com intuito de ludibriar incautos!
As palavras de ordem dos novos presidentes da Câmara e do Senado foram: pacificação, independência e respeito às prerrogativas alcançadas pelo Congresso
Como a sociedade vai conviver com esse governo ditatorial será a variável capaz de impulsionar para a guerra nuclear ou frear os desatinos do megalômano
O Brasil precisa aperfeiçoar as suas instituições e não inventar moda sem respaldo da soberania popular
Desrespeitar a soberania venezuelana representa a divisão do mundo entre imperialismos e subimperialismos de um lado e os países subalternos de outro
A suposta autonomia do BC é a submissão explícita aos interesses externos e ao capital financeiro. Seu papel é claro: um bunker operacional do rentismo
"Os passos para trás já foram dados, em 2025 é preciso avançar", escreve Francisco Celso Calmon