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    Valéria Guerra Reiter

    Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista

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    Eleição? Alavanca democrática ou freio popular?

    Eleição, alavanca democrática beneficiadora do bem-comum? Ou apenas um fórmula genial de apagar a representatividade individual?

    (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

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    Eleição, alavanca democrática beneficiadora do bem-comum? Ou apenas um fórmula genial de apagar a representatividade individual? A resposta depende do ponto de vista e do discernimento. 

    A literatura nos mostra o seguinte: “As relações entre maioria e minoria no modelo majoritário de democracia são caracterizadas pela competição e pelo conflito, restando espaço para a cooperação só em situações de emergência, como a guerra, que produziu gabinetes de união nacional. As mesmas relações se reproduzem na dinâmica da interação dos grupos de interesses entre si, principalmente as grandes centrais de sindicatos laborais e patronais, e entre eles e o Estado. Esse é o padrão que prevalece na história britânica recente. 

    Acima, o exemplo já demonstra que se um país tido; como “desenvolvido” mantém a política do eterno conflito, o que será de nós eleitores brasileiros, com praticamente o mesmo modus operandi imperando, em se tratando de política partidária 

    Quem defende o povo realmente? Eleitos ou eleitores? 

    A Democracia participativa responde:  eleitores 

    Por exemplo, vamos ler um pouco da filosofia do PCO, na qualidade de  fragmento a seguir, extraído do site do partido: “Para o PCO os interesses do proletariado brasileiro coincidem com os do proletariado mundial tomado em seu conjunto. Nos solidarizamos e apoiamos as lutas dos explorados e de suas organizações independentes da burguesia em todo o mundo". 

    O Partido da Causa Operária, portanto, não luta por novos privilégios de classe, mas sim em prol do bem comum, pela supressão da dominação de classes. 

    Em função destas ideias combaterá não somente a exploração e a opressão dos trabalhadores assalariados, mas todo tipo de opressão e exploração, esteja dirigida contra uma classe, um partido, um sexo, uma raça ou uma nação”. 

    À guisa do PT, do PCO, a representatividade ainda precisa do arcabouço da Esquerda, por mais que tal lado esteja em parte, contaminado por uma dose de direitismo. 

    #LeiaBrazilevireBrasil 

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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